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    [Para anteriores colocações sobre o tema «urbanismo» veja Observatório do Urbanismo]

    A CIDADE DAS BICICLETAS
    Colocado em 06-02-2020
    Nota de responsabilidade da Campo Aberto

    Livro de Paula Teles

    Depois de A Cidade das Crianças (de Antonio Tonucci) (veja, logo a seguir a este artigo, nesta mesma rubrica), convidamos a visitar A Cidade das Bicicletas, de Paula Teles. E se fossem a mesma? Uma cidade em que o automóvel, não que fosse abolido, mas que deixasse de monopolizar praticamente todo o espaço público, como hoje é – senhor da rua onde o seu peso e o seu porte atemorizam e varrem tudo o mais para segundo ou terceiro plano?

    A autora chama ao seu livro, subintitulado «gramática para o desenho de cidades cicláveis», uma gramática. A bem dizer, estamos perante um verdadeiro tratado. Por um lado devido ao seu caráter sistemático e exaustivo (olha-se para o índice e não se consegue imaginar algo que ali falte), por outro lado pela profundidade da abordagem. Ao mesmo tempo, é também um manual, pelo lado prático e aplicável do conteúdo.

    [As duas fotografias neste artigo são extraídas do livro Deux Roues, la véritable histoire du vélo, de Jacques Seray,
    Éditions du Rouergue, 1988, Millau (França). Pode consultar-se na biblioteca da Campo Aberto (registo 295,
    cota 629.32 (091) SER ROU]

    CICLOVIAS E AUTOMÓVEIS
    No curto extrato que se segue, afloram e adivinham-se as prioridades de Paula Teles. «Como inserir à pressa quilómetros de ciclovias exatamente no mesmo perfil das ruas e avenidas existentes nas cidades, sem retirarmos uma única fila de automóveis ou de estacionamentos? Mas o motivo da injeção financeira e da sua própria execução não é, justamente, a descarbonização? E estas novas vias cicláveis não deveriam estar desenhadas de modo a serem competitivas com o automóvel no tempo de deslocação, segurança, conforto e do ponto de vista ambiental? Não parece ser uma boa solução integrar o ciclista lado a lado com o automobilista a absorver diretamente as partículas poluentes.

    E no que se refere às prioridades dos modos de mobilidade? Em Portugal só cerca de 1 por cento da população móvel utiliza a bicicleta, contrapondo ao modo pedonal que, na generalidade, representa o segundo modo de mobilidade. De resto, nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto já representa o segundo modo de transporte mais utilizado, atingindo valores da ordem dos 30 por cento das deslocações. Outra pergunta que se poderá fazer e que me interrogo diariamente é sobre as prioridades de investimento. Será que este modo suave, andar de bicicleta, deverá constituir a nossa prioridade, em detrimento do peão? Que tipo de investimento temos realizado na infraestrutura pedonal, passeios, praças e canais dedicados ao peão? Para já não falar daqueles que têm mobilidade reduzida, em particular deficientes, crianças e pessoas idosas? Este espaço para a escala humana deve ser negligenciado pelas prioridades financeiras, técnicas e políticas?»

    CANAIS E PERIGOS
    Em teoria há quem afirme que todos os meios de transporte (pelo menos os mecânicos) deveriam poder partilhar em sã convivência as vias de circulação. O que evitaria a multiplicação de canais especializados para este ou aquele tipo de veículo. Mas, em Portugal pelo menos, tal só poderá talvez atingir-se depois de uma fase de «educação» dos utentes de modo a que eles possam aprender a circular juntos sem constituir um perigo para os outros modos de circulação. O que, mais uma vez, implicaria que o automóvel perdesse os verdadeiros «privilégios», que poucos questionam, de que atualmente disfruta. E implicaria forçosamente uma diminuição apreciável do número de carros em circulação dentro das cidades.

    Interessante, e com esta nossa observação relacionada, a nota pessoal que a autora confidencia nas conclusões finais do seu volume, que nos permitem imaginar motivações e pulsões que animam o seu trabalho e o norteiam: «… não resisto em partilhar, que esta ideia [aposta de cidades melhores e mais sustentáveis] surgiu exatamente no dia que tive um grande acidente quando circulava de bicicleta, num domingo de manhã como tantas vezes fazia, no corredor ciclável próximo da Casa da Música, na Avenida da Boavista, no Porto. Esse corredor ciclável recentemente desenhado e pintado de bordeaux dava um aparente sentimento de segurança na minha viagem. Porém, um condutor abriu a porta do seu automóvel estacionado, e eu e os restantes ciclistas que atrás de mim circulavam, caímos em cadeia. Quando acordei, ao fim do dia, no Hospital de Santo António, e me disseram que o capacete, que partira na queda, tinha sido o meu colete salva vidas, entendi que a cidade, agora com ciclovias, se tinha tornado mais insegura para mim e para todos os ciclistas, pela ausência de projetos seguros pois, naquele caso, não tinha a faixa de segurança, que define uma área de abertura de porta de automóvel.»

    Uma draisiniana, antepassada da bicicleta, ainda antes da aplicação do pedal. Repare-se na forma zoomórfica.

    NOTA BIOGRÁFICA
    Paula Teles, é engenheira civil, especializada em planeamento do território pela Faculdade de Engenharia do Porto. Nascida em Alvarenga, Arouca, em 1969, se aparentemente move montanhas como as das serras de Arouca, é sim em território urbano – as montanhas da inércia e do imobilismo que não permitem ainda às cidades tornarem-se leves e desimpedidas em Portugal. Para o conseguir, fundou em 2004 a MPT, uma empresa de mobilidade e planeamento do território. Nela aplica vastos conhecimentos em planeamento e projeto de ambiente urbano, em estratégia e metodologia da gestão urbanística, fazendo valer a experiência como técnica superior na divisão de trânsito e mobilidade na Câmara Municipal de Matosinhos, em projetos europeus (PROACCESS), no Brasil, em consultorias em dezenas de municípios e na coordenação de inúmeros planos de mobilidade e transporte, incluindo projetos de desenho urbano. Leciona em diversas universidades portuguesas e europeias. Desempenhou cargos junto de numerosas entidades, foi palestrante e congressista convidada como perita em vários eventos nacionais no domínio da mobilidade urbana, sendo também autora de numerosas publicações em matéria de acessibilidade e mobilidade (A cidade das (i)mobilidades, 2014; Acessibilidade e mobilidade para todos, 2013; Cidades de desejo entre desenhos de cidades, 2009; Desenho urbano e mobilidade para todos, 2006; Os territórios sociais da mobilidade, 2005).

    A Tirolesa!

     

    A CRIANÇA FAROL DO BOM URBANISMO
    Colocado em 16-01-2020

    Podem as crianças ser a bússola e o norte do bom urbanismo?

    Agora que o Porto (como acontece com outras cidades) está em processo de revisão do seu Plano Diretor Municipal, a resposta a essa pergunta pode ser de valioso auxílio na avaliação do ponto em que a cidade se encontra e para onde caminha.

    Em 2013 foi publicado o n.º 23 da revista Ar Livre (editada pela Campo Aberto, e que precisamente a partir de então, por coincidência, suspendeu publicação). Esse número dedicou cerca de um terço das suas páginas ao livro intitulado A Cidade das Crianças (em português), publicado pela primeira vez em Itália em 1996, e cujo autor é o educador e psicopedagogo italiano Francesco Tonucci.

    O tema foi objeto de uma tertúlia da nossa associação realizada em 1 de março de 2014,  que abordou também, como paradigmas para um urbanismo humanizado, o tema das cidades educadoras e da cidade para a mulher.

    Houve tentativas de lançar a ideia da possível realização no Porto de um projeto semelhante àquele que o livro relata, ocorrido em Itália na pequena cidade de Fano (na região das Marcas, província de Pesaro e Urbino, centro leste do país), onde teve a colaboração da autarquia ao longo de seis anos e de vários mandatos. O livro e o projeto de Fano deram origem a um movimento internacional, a que aderiram mais de 200 cidades, e que se implantou pelo mundo fora. Em especial, em Itália, Espanha, Argentina, Colômbia, México, Peru, Uruguai e Chile. Infelizmente, apesar da tertúlia da Campo Aberto e de alguns contactos com possíveis interessados, entre nós ninguém agarrou a ideia.

    Por isso, foi com grande interesse que nos demos conta que tinha sido editada em 2019 a tradução portuguesa desse livro (de Margarida Periquito, com a chancela K Ágora, edição Kalandraka Editora Portugal Lda. Tal como o número da Ar Livre referido, também o livro da Kalandraka reproduz a capa, ou parte dela, da edição italiana, numa ilustração do próprio F. Tonucci. [Uma curiosidade: na edição portuguesa do livro as crianças que brincam dizem: «Estamos a brincar para si». Na Ar Livre, dizem: «Estamos a brincar em vosso benefício.» Apenas uma nuance…].

    O livro apresenta-se como uma nova forma de pensar a cidade. Seria oportuníssimo que ele fosse ponderado pelos serviços de urbanismo das nossas cidades. Há nele muito boas ideias, que qualquer cidade portuguesa pode agarrar. Com a colaboração das escolas locais, seria possível lançar algo semelhante, mesmo que em menor escala, ao que ocorreu em Fano.

    A experiência de Fano pôs a cidade a ser governada (até certo ponto, claro) pelas crianças locais. Mas a ideia, como o autor acentua, não é construir cidades para as crianças! É sim pôr em prática um urbanismo em que a cidade, quando é capaz de ver a infância como uma presença viva e autónoma no ecossistema urbano, e ao aumentar a qualidade de vida das crianças que nela vivem, consegue, através delas, urdir assim uma cidade melhor para todos – para a mulher, para o idoso, para o deficiente, para o peão, para o ciclista, e tutti quanti…

    O livro vai em breve ser integrado na biblioteca a da Campo Aberto, onde poderá ser consultado.

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