Ribeira da Granja: da destruição à recuperação

by | Jan 29, 2003 | sem categoria | 0 comments

Três locais que a Campo Aberto gostaria de ver salvaguardados

Local Ameaças e problemas A Campo Aberto propõe…
1 – Terreno junto à Rua de Requesende, nº 144



Grande terreno (1,3 hectares) por onde a Ribeira da Granja passa a céu aberto

  • Construção de um novo arruamento a escassos metros da Ribeira e em leito de cheia
  • Destruição das margens com a construção da rua e com diversos aterros de prédios em construção nas imediações
  • A rua é contrária ao objectivo de tornar o terreno num jardim público
  • A zona envolvente tem crescido de forma desmesurada e irreflectida, sem qualquer estrutura urbana coerente
  • Apoiar a plantação de árvores promovida pela Câmara do Porto e prosseguir com o objectivo de criação de um jardim público consagrado na Carta Verde
  • Desistir da construção do novo arruamento
  • Punir as empresas que estão a aterrar as margens da Ribeira
  • Cessar o alastrar caótico das urbanizações envolventes
Local Ameaças e problemas A Campo Aberto propõe…
2 – Terreno junto à Circunvalação, e ao Caminho das Congostas



Grande terreno agrícola por onde a Ribeira da Granja passa a céu aberto

  • Construção de diversos edifícios e ruas em pleno leito de cheia e a escassos metros da Ribeira
  • Destruição de um terreno agrícola de grande valor e das margens da Ribeira
  • Canalização de um pequeno troço da Ribeira junto à Circunvalação
  • Impermeabilização de uma vasta zona, o que agravará os problemas de cheias que, actualmente, já provocam avultados prejuízos
  • Impedir a construção dos edifícios propostos
  • Preservação da zona como campo agrícola no interior da cidade, o que cria um mosaico de espaços diversificados que qualificam a cidade e melhoram a qualidade de vida
  • Integrar o terreno na Carta Verde
  • Recuperar as margens e despoluir a Ribeira
3 – Terreno entre o Hospital da Prelada e a Rua do Monte dos Burgos, adjacente à VCI



Terreno de área considerável possuindo espécimes de flora autóctones pouco comuns na cidade (lódão, faia, carvalhos, pinheiro manso, oliveira, pereira, azevinhos, vidoeiros, loureiros e figueira), entre várias outras espécies ornamentais (plátanos, bordos, cedros, camélias, magnólias)

  • Construção de diversos edifícios e de uma nova rua com o consequente abate da maior parte das árvores, muitas delas de grande porte e valor simbólico
  • Perda do efeito de barreira acústica, fundamental para o Hospital da Prelada
  • Provável sujeição dos futuros moradores a níveis elevados e ilegais de ruído, violando o Decreto-Lei nº 292/2000 (vide art.os 4º e 5º do Regulamento Geral do Ruído)
  • Impedir a construção dos edifícios e do arruamento propostos
  • Desentubar a Ribeira, visto que está canalizada neste troço
  • Recuperar o espaço e torná-lo público, possivelmente tirando partido da proximidade do Hospital para usufruto dos doentes, e integrá-lo na Carta Verde

Mapa interactivo da Ribeira da Granja

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