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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Segunda-feira, 1 de Janeiro de 2007
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações
indicadas.
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1. Crónica: Uma forma de resistência
Os jovens são frequentemente gente de fé (se a Natureza fosse para
aqui chamada, diria que “naturalmente”). Embora “os” jovens seja
apenas um conceito e bem saiba que “é preciso, imperioso e urgente”
desconfiar dos conceitos. Na Natureza não há conceitos, há
indivíduos, e mesmo esses são seres mutantes, desiguais de si
mesmos. Pensamos com conceitos, mas o pensamento é um exercício de
cepticismo. E algo que, pensando, se aprende é a ser céptico em
relação aos conceitos. Acreditei em muitas coisas (e, hélas!, em
muitas pessoas) na juventude. Muitas das coisas e conceitos em que
acreditei tinham afinal um rosto sórdido, e a maior parte das
pessoas em cuja fé confiei desertou, desistiu de “transformar o
mundo e mudar a vida” e anda hoje por aí a tratar da “vidinha”. Tudo
se desmoronou? Não. Como nos livros de Astérix, uma pequena aldeia
resiste ainda e sempre ao invasor, a da amizade (que é o mais
elevado modo do amor). E a da família, essa particular espécie de
amizade. Sobre tão frágil e melancólica pedra, ou sobre o que dela
resta, “construirei a minha igreja”. A amizade (um conceito, eu sei)
é, nestes dias, uma forma de resistência, talvez a mais radical de
todas. Por isso quis que esta primeira crónica do ano fosse sobre a
amizade.
Manuel António Pina
https://jn.sapo.pt/2007/01/01/ultima/uma_formade_resistencia.html
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2. Porto: Revolução da STCP está na rua
Ano novo, rede nova. O mapa renovado de linhas da STCP entra hoje ao
serviço. Os clientes podem aproveitar o feriado para fazer o
primeiro reconhecimento ao sistema – incluindo à nova bilhética -,
mas o verdadeiro teste só deverá acontecer depois de amanhã. É que
nos dois primeiros dias de 2007 a STCP resolveu dar borla geral. Só
na quarta-feira será possível avaliar o real impacto das mudanças,
quando os passageiros tiverem de lidar com a nova bilhética sem
contacto. Em vez de “picar” as senhas e mostrar o passe ao
motorista, terão de validar os títulos, previamente carregados, nas
novas máquinas instaladas nos autocarros. Todos os bilhetes da STCP
passarão a ser sem contacto. Os passageiros vão poder optar,
contudo, pelo tarifário próprio da empresa ou pelo tarifário
intermodal, que permitirá viajar também no metro e em algumas linhas
da CP. Convém não esquecer que todos os títulos são recarregáveis
(mesmo os bilhetes ocasionais) e que, por isso, devem ser
guardados. E é preciso validar o título sempre que se fizer
transbordo. Se até no metro, com um sistema idêntico em
funcionamento há mais de quatro anos, continuam a existir muitos
equívocos, não é difícil de adivinhar a confusão na STCP.
Apesar de manter-se a tendência decrescente da procura, reflexo da
entrada ao serviço da rede de metro do Porto (e foi precisamente
esse facto que determinou a revolução na STCP, que hoje sai à rua),
é a terceira e decisiva fase da mudança: há 30 novas linhas, de
outras 44 já só restam memórias. As carreiras passam a ter
designações com três dígitos, sendo que o primeiro determina o
concelho a que se dirige, a partir do Porto.
Há menos linhas, mas mais autocarros a fazer percursos mais curtos.
Grande parte dos percursos que até agora se faziam num único
autocarro obrigarão os passageiros a fazer transbordo. A STCP aposta
num quadrilátero central, no Porto, formado pela Boavista, Marquês,
Campo 24 de Agosto e Baixa (embora o terminal da Avenida dos Aliados
seja eliminado). O terminal do Hospital de S. João será outro ponto-
chave do sistema.
A mudança não é pacífica. Há zonas que se queixam de ter ficado
esquecidas, como o Bairro de Santo Eugénio, junto à Circunvalação.
As críticas estendem-se a Campanhã, aos bairros do Porto que passam
a ser servidos apenas por miniautocarros e também aos outros
concelhos, que perdem ligações directas à Baixa ou ficam com áreas
sem serviço. O Movimento de Utentes dos Transportes da Área
Metropolitana do Porto apela à Assembleia da República para intervir
e suspender as mudanças até que entre em funções a Autoridade
Metropolitana de Transportes da região.
Na apresentação da fase final da revolução na rede da STCP, a
presidente da empresa, Fernanda Meneses, esclareceu que os primeiros
seis meses deste ano servirão, também, para verificar como funcionam
as soluções encontradas. E sublinhou que poderão ser feitos ajustes
na rede, caso se verifique que é necessário.
Para esclarecer dúvidas, pode ir ao site www.stcp.pt ou ligar o
número azul da empresa 808 200 166.
https://jn.sapo.pt/2007/01/01/porto/revolucao_stcp_esta_rua_nova_rede_e_.html
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Selecção hoje feita por Maria Carvalho
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