"ACABOU. Já não há jardins!"

by | Nov 25, 2005 | sem categoria | 11 comments







Fotos e mensagem recebidas nos ALIADOS a meio da noite

«São 3 da manhã e não consigo ir dormir sem desabafar.
Como sou obrigado a passar a todo o tempo por a amada avenida, ao ver esventrá-la senti que de facto era a mim que o estavam a fazer; de máquina fotográfica em punho lá fui registando o prevísivel assassinato, tentando não me emocionar.
ACABOU. Já não há jardins.
Os portuenses do séc.XXI são masoquistas e sentem-se felizes a dizer mal. Estou mesmo a ver os partidos e figuras emblemáticas a criticar quando a obra estiver pronta, sem contudo nada terem feito antes.
Só o cromo do jornalista que escreveu uma crónica no JN em que dizia que daqui a 100 anos ninguém estará cá para criticar é que me fez rir. F.F.»

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11 Comments

  1. AM

    Caríssima Manuela

    As elites andam a afagar os seus próprios egos.
    Os “bacocos” como refere tão bem o JPV sentem-se afagados só de os ver e ouvir.

    Triste cidade, tristes cidadãos.

    AMNM

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  2. Anonymous

    sera k acabou msm?
    kontinuar com a ideia da manifestação sera uma perda de tempo se não nos continuamos…

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  3. Teófilo M.

    Ah! carago, que isto só lá vai à traulitada!

    Irra! Uma pessoa até se arrepia ao ver as fotos, mas como já não vamos estar aqui daqui a cem anos, pode ser que um dos meus descendentes não se esqueça de nós e levante bem alto a sua indignação.

    Se o deixarem falar, claro!

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  4. POS

    Manuela,

    Eu sou um chato, já sei. Se for sincero, tenho de dizer que, evidentemente, as imagens chocam (já disse, já fui). Mas não quero acrescentar nada à discussão. Apenas desejo, mesmo sem procuração, notar que não valia a pena citar por completo a opinião de um terceiro, designadamente a parte em que ele chama “cromo” a alguém que, com certeza, não conhece de lado nenhum, ainda por cima subvertendo a reflexão feita pelo jornalista em causa, no JN. E o jornalista em causa (não serei eu a nomeá-lo, neste contexto) é, posso garanti-lo, alguém que conhece muito bem o Porto e que, fundamentalmente, ama a cidade. E que, como toda a gente, tem direito a ter opinião.

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  5. manueladlramos

    Ouça a voz do povo caro POS. quem anda à chuva molha-se. e quem quiser que enfie o capacete. não vejo qual é a ofensa.
    Todos nós temos algo de cromos. podemos até não o sermos mas por vezes agimos como tal, ou fazermos afirmações “lapalissianas”, verdadeiras pérolas. como é o caso.
    não devia ter transcrito? por ser de terceiros? não vejo por que não. de terceiros, quartos ou quintos. não fiz nenuma inconfidência e sobretudo estou de acordo com a opinião expressa.
    de qualquer modo já está. a frase dá azo a uma franca gargalhada? pois dá e ainda bem. Em certas ocasiões rir é o melhor, o único remédio.
    mas queria esclarecer o seguinte, e nisso acho que se precipitou: não se pôs nem se põe aqui em causa o direito à opinião, nem o amor do dito jornalista ao Porto.
    e muito mais importante do que estes formalismos (para mim, claro está) é a razão de ser deste blogue e o que se está a passar.
    Isso é que ofensivo, isso é que é desrespeitador, isso é (me)importa! francamente.
    abraço

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  6. POS

    Fico sempre na expectativa destas respostas demolidoras :). Precipitei-me? Se calhar. É o cromo que também eu sou, quando me dá para valorizar estas coisas da camaradagem. Claro que o meu comentário era uma coisa lateral, à margem do que é realmente importante. Seja como for, agradeço a atenção.

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  7. manueladlramos

    Caro/a anónimo/a
    não ainda não akabou mesmo.
    continuar com a manifestação (por pequena, média ou grande que seja) não é perca de tempo!
    claro que deve continuar. nós continuamos!

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  8. manueladlramos

    Assim é que se mostra a vontade de dialogar!
    ….

    Contaram-me, ontem na Baixa, que houve pessoas que se começaram a insurgir contra a retirada da calçada e o avanço das máquinas e que até foi chamada a polícia.

    Pena os jornais não falarem do assunto!

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