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Terça-feira, 9 de Setembro de 2003
1.
JN – local minho
Braga
Volta a Ficar de Fora do “Dia Europeu Sem Carros”
É o regresso ao passado, só que desta vez com o apoio da oposição
autárquica. Tal como aconteceu no ano de arranque do “Dia Europeu sem
Carros”, a Câmara de Braga (de maioria absoluta PS) não vai aderir, em 22 de
Setembro, a esta iniciativa, ao contrário do que sucedeu nos últimos anos.
Por ALEXANDRE PRAÇA
2.
JN – país
Ana Costa Funcionária pública
É difícil viver aqui, na zona do Barroso ? É muito difícil, especialmente
para quem quer manter a agricultura. Neste momento, estou a queimar o mato
para poder cultivar. Quem devia fazer isto era a Câmara, mas acabaram com os
cantoneiros, agora temos nós que tratar de tudo. Porque insiste? Porque isto
é da família e não quero que isto fique a monte. Esse foi o principal motivo
porque deixei Lisboa e regressei à terra. Quais as principais diferenças
entre viver aqui ou em Lisbos? Vivi lá 20 anos, mas aquilo é uma bagunça,
principal- mete para quem tem filhos pequenos. Cansei-me da insegurança e
regressei. Aqui há sossego, não há criminalidade e respiramos ar puro.
3.
Público – ecosfera
Um quarto da área ardida intregrava Rede Natura ou era paisagem protegida
O ministro do Ambiente revelou hoje que um quarto do total da área ardida
este Verão em Portugal, correspondente a 75 mil hectares, está integrada na
Rede Natura ou é paisagem protegida.
4.
o primeiro de janeiro – porto – ciência
Biologia em Serralves…
O Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro organiza a 16 de
Setembro, às 9h30, nos Jardins de Serralves, a acção “Conhecer o Arboreto do
Jardim de Serralves”. A iniciativa traduz a experiência de cerca de 1 ano,
em que a Universidade de Aveiro (LabSIG/Unave e Departamento de Biologia),
produziram um sistema de informação geográfica das árvores e arbustos do
Jardim de Serralves (LabSIG). Assim, foram identificados cerca de 4000
exemplares da flora existente (pelo Departamento de Biologia),
proporcionando também esta acção uma mais-valia para a Fundação de
Serralves. Do conhecimento adquirido serão reveladas aos visitantes muitas
das árvores e arbustos deste magnifico jardim, assim como aspectos curiosos
do seu arboreto.
5.
o primeiro de janeiro – porto – ciência
Jardim Botânico acolhe iniciativas do reino vegetal
No que respeita à Botânica, Setembro terá como anfitrião para o programa
Ciência Viva o departamento de Botânica da Faculdade de Ciências. As visitas
ao Jardim Botânico vão ser indispensáveis para conhecer melhor uma parte do
mundo vegetal que nos rodeia.
6.
o primeiro de janeiro – porto
Associações ambientalistas denunciam falta de aproveitamento dos espaços
verdes
Pólo da Asprela questionado
O projecto do Pólo da Asprela, futuro centro universitário do Porto, é
severamente criticado pela Campo Aberto e pela GAIA. Estas associações
ambientalistas dizem que se preferiu seguir o caminho da especulação
imobiliária, ao invés de se aproveitar os espaços verdes.
As associações Campo Aberto e GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental)
alertaram ontem para o “esvaziamento de espaços verdes e a excessiva
ocupação do solo” prevista no projecto do Pólo da Asprela. Para os grupos
ambientalistas, os planos da Universidade do Porto (UP) e da Metro
afiguram-se como “uma continuação da política de expansão e construção
urbana desenfreada”. Numa visita guiada ao local onde está a nascer a futura
zona universitária da cidade, junto ao Hospital de São João, foram
questionados vários factores, em particular a “ocupação de espaços naturais
e rurais por vários edifícios e outras infra-estruturas”.
Pedro Pereira, da GAIA, diz mesmo que a “especulação imobiliária foi
valorizada em detrimento da política de sustentabilidade urbana”, que
poderia ser traduzida no aproveitamento, pelo menos parcial, dos espaços
verdes que abundavam na Asprela no terreno compreendido entre o bairro
homónimo e as imediações do S. João. Mas parece já haver pouca margem de
manobra para evitar o avanço das máquinas e a preservação das espécies.
Diversas árvores foram derrubadas e outras terão o mesmo destino a breve
trecho, em particular choupos e amieiros. A Campo Aberto e a GAIA estão
também preocupadas com o destino da Ribeira da Asprela. “Grande parte da
ribeira será entubada, o que dá continuidade a um dos maiores erros
ecológicos cometidos no Porto nos últimos anos”, refere Nuno Quental, da
Campo Aberto, para quem o curso de água devia ter sido colocado ao dispor da
população no projecto.
Lamentando não ter tido oportunidade de discutir os pormenores da
intervenção com a UP – “não houve debate público”, os responsáveis das duas
associações não compreendem as opções tomadas para o Pólo do Asprela. “Se,
por um lado, apostam no metropolitano, por que razão serão construídos
parques de estacionamento. É esquizofrénico”, questiona Nuno Quental, para
quem esta opção apenas admite que o não uso do automóvel seja pouco
incentivado. Para além disso, se fossem excluídos os locais de aparcamento
“teria sido possível conservar alguns espaços verdes”.
O projecto do Pólo da Asprela contempla a edificação de residências
universitárias – para além de vários prédios e de um hotel -, uma solução
que “vai contribuir ainda mais para o esvaziamento da Baixa, onde há muitas
casas abandonadas que podiam ser aproveitadas pelos estudantes. Seria até
uma forma de revitalizar o comércio”, diz Pedro Pereira, indignado, também,
com os espaços comerciais que irão abundar no pólo.
Agricultor condenado pelo betão
Serafim Maia está condenado a perder os três hectares de terreno onde
cultiva as mais diversas variedades de legumes. Na área que explora, o
pessoal da Metro até já assinalou devidamente um dos pontos onde os trilhos
do metropolitano irão passar e onde já não pode semear nada. O espaço está
alugado pela Universidade do Porto que “ainda não disse quando vou sair
daqui”. Nem para onde. Tendo como clientes moradores do Bairro da Asprela e
alguns pequenos estabelecimentos das redondezas, Serafim Maia ocupa-se dos
terrenos há cerca de 30 anos e apenas lamenta a falta de informação. E vai
convivendo diariamente com as máquinas, as árvores derrubadas e o cheiro
fétido que emana da Ribeira da Asprela.
Pedro Emanuel Santos
INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico
são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
Vouga e o Minho. Em «Fora do Noroeste» (só ocasionalmente), podem inserir-se
notícias de outras regiões que possam apresentar interesse como exemplo
negativo ou positivo para situações equivalentes no Noroeste.
Selecção hoje feita por Alexandre Bahia
Para os textos integrais consultar:
https://jn.sapo.pt/eddia/eddia3.asp
https://jornal.publico.pt/publico/2003/09/09/indice.html
https://ecosfera.publico.pt/
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=tema&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7ba
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ou as respectivas edições em papel.
=============== PNED: Porto e Noroeste em Debate ===============
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