PROGRAMA DO CICLO DE VISITAS A JARDINS HISTÓRICOS PARA 2025
Veja as visitas realizadas em 2023 e em 2024. Nesses dois anos, tentámos pôr em prática o espírito com que são realizadas estas visitas. No artigo de 2023, em especial, encontra as razões que levam a fazer destes ciclos uma Homenagem a Ilídio Alves de Araújo.
O ciclo realiza-se pelo terceiro ano consecutivo, estando previstas duas visitas. A primeira, em 14 de junho, está em curso de recolha de inscrições.

Quinta de Villar d’Allen, no Porto. Imagem do livro Um Porto de Árvores, editado pela Campo Aberto em 2006 (primeira edição) e em 2013 (segunda edição)
14 DE JUNHO
1 – Quinta de Villar d’Allen (Porto), Quinta de Mourães (Lever, Vila Nova de Gaia) e Casa da Portela (Paços de Brandão, Santa Maria da Feira)
18 DE OUTUBRO
2 – Casa de Recarei/Quinta do Alão (Paredes) e Quinta dos Cónegos (Concelho da Maia)
Este ciclo é organizado desde 2003 em homenagem a Ilídio Alves de Araújo, engenheiro agrónomo e arquiteto paisagista, grande conhecedor dos jardins e seu pioneiro historiador em Portugal.
Organização em parceria:
Clube UNESCO da Cidade do Porto e Campo Aberto – associação de defesa do ambiente
14 de JUNHO
Breve panorama sobre o programa
Direção da visita: Arq. João Almeida, AJH – Associação Portuguesa de Jardins Históricos
QUINTA DE VILLAR D’ALLEN

Quinta de Villar d’Allen, no Porto. Imagem do livro Um Porto de Árvores, editado pela Campo Aberto em 2006 (primeira edição) e em 2013 (segunda edição)
Situada na Rua do Freixo, a curta distância do Palácio do Freixo, tanto a casa como a quinta estão classificadas como Imóvel de Interesse Público desde 2010. Numa quinta comprada em 1839 pelo cônsul de Inglaterra no Porto, João Allen, foram construídos a casa de campo e o jardim. Alfredo Allen, filho de João Allen, expandiu a quinta que herdou por meio da compra de duas outras quintas, onde introduziu várias plantas exóticas pela primeira vez em Portugal. Nos jardins existem cerca de 180 variedades diferentes de camélias. Outros motivos de interesse são o lago, a mata, a estufa, o Jardim dos Cisnes, bem como esculturas e elementos arquitetónicos de Nicolau Nasoni.
QUINTA DE MOURÃES
A 25 minutos do Porto, no concelho de Vila Nova de Gaia, a três quilómetros da barragem de Crestuma-Lever, esta quinta, fundada em finais do século XVII, tem cerca de 50 hectares de jardins e matas, parte dos quais atravessados pelo Rio Uíma. Nela existe um jardim com aproximadamente 2 hectares, dentro de área murada, no qual se encontram variedades raras de rododendros, azáleas e cameleiras. Cisnes, tadornas ferrugíneas, patos-reais, gansos, faisões e pavões, são algumas das aves que ali coabitam.
CASA DA PORTELA
Palacete situado na freguesia de Paços de Brancão, no concelho de Santa Maria da Feira, também conhecido como Casa do Comendador, de arquitetura setecentista – maneirista, barroca e neoclássica. Está classificado como imóvel de interesse público desde 1982. É rodeado de jardins, nos quais se encontram numerosas variedades de camélias, e onde se destacam os labirintos de buxo. Uma araucária-de-Norfolk acompanha há mais de 150 anos a fachada da casa.
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