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Boletim PNED de 16 de Maio de 2008

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Sexta-feira, 16 de Maio de 2008

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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1. Ilegal, acusa a Quercus

“Se não tem licença ambiental, não pode queimar óleos usados, é ilegal!”, reage o especialista da Quercus em questões de resíduos, Rui Berkemeyer, à notícia de que a Maxit – Argilas Expandidas, S.A. queima óleos usados sem estar ainda adaptada ao decreto-lei 194/2000. Na Câmara de Ansião, o seu presidente, Fernando Marques, alega ter “conhecimento de que a fábrica tem licença, há muitos anos, para queimar óleos usados”, mas não precisa se se refere à licença industrial ou à ambiental.

https://jn.sapo.pt/2008/05/16/sociedade_e_vida/ilegal_acusa_a_quercus.html

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2. Óleo usado, o resíduo que todos querem

É o resíduo industrial perigoso (RIP) mais apetecido por cimenteiras e outras empresas que fazem a co-incineração, sobretudo devido ao seu poder calorífico, mas a legislação nacional e as directivas internacionais preferem apontar outro destino para os óleos usados a regeneração. E, apesar de ser assim há anos, só agora se perspectiva uma unidade de regeneração em Portugal.

Seguramente estimulada pela inflação do petróleo, que tem valorizado aquele RIP, a Autovila espera ter a nova unidade a funcionar no final de 2009, para transformar, anualmente, 20 mil toneladas de óleo usado em óleo capaz de ser novamente utilizado em motores de máquinas ou mesmo automóveis. A Autovila, segundo Carlos Cardoso, vai escolher entre duas localizações Chamusca, onde estão em construção os CIRVER; ou Pombal, onde são regenerados solventes.

E o projecto poderá ser uma pedrada no charco, incomodando interesses instalados em torno da Sogilub (Sociedade de Gestão Integrada de Óleos Lubrificantes Usados, Lda.). Esta foi criada pelo Governo de Santana Lopes, com uma participação maioritária das empresas petrolíferas, para recolher e gerir, calcula-se, 45 mil toneladas de óleo usado por ano.

Mas, diz Rui Berkemeyer, da Quercus, “a Sogilub tem travado a regenação”. “Pela questão política da co-incineração; pelos interesses da Galp, que não quer a concorrência dos óleos usados; pelos interesses da Mota Engil, que é dona da Enviroil e queima 15 mil toneladas por ano para fazer electricidade; e pela Maxit e outras que tais, que querem o óleo usado como combustível”, justifica.

https://jn.sapo.pt/2008/05/16/sociedade_e_vida/oleo_usado_o_residuo_todos_querem.html

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3. Multinacional faz co-incineração há anos sem licença ambiental

À margem dos protestos em volta das cimenteiras de Souselas e do Outão, a multinacional Maxit vem fazendo co-incineração de resíduos industriais perigosos (RIP) na sua unidade do concelho de Ansião, na freguesia de Avelar, sem qualquer visibilidade pública. E com outra diferença, em relação às cimenteiras da Cimpor e da Secil não possui licença ambiental para o efeito.

https://jn.sapo.pt/2008/05/16/sociedade_e_vida/multinacional_coincineracao_anos_lic.html

Maxit não cumpre legislação com vários anos
https://jn.sapo.pt/2008/05/16/sociedade_e_vida/maxit_cumpre_legislacao_varios_anos.html

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4. Aterro continua a crescer quase no centro da cidade

Sete anos, 33 contra-ordenações, três embargos e uma posse administrativa não foram ainda suficientes para impedir o crescimento de um aterro ilegal perto do centro de Valongo. “Isto mostra o pouco entusiasmo com que a Câmara tem encarado a resolução do problema”, afirmou, ontem, na reunião pública da Autarquia, a vereadora eleita pelo Partido Socialista, Maria José Azevedo. José Luís Pinto, vereador do Ambiente, considerou que “tem sido feito um bom trabalho”, reconhecendo, no entanto, que o responsável pelo aterro (e, também, por uma britadeira e uma sucata ilegais) tem desrespeitado todos os embargos e posse administrativa decretados pelo Tribunal.

https://jn.sapo.pt/2008/05/16/porto/aterro_continua_a_crescer_quase_cent.html

O entulho tem sido depositado diariamente nos últimos seis anos
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=fd48e85ecfdeabeb1eb0b4b320f0459c

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5. PDM será acompanhado por comissão

O Plano Director Municipal (PDM) de Gaia deveria ter sido revisto há, pelo menos, quatro anos, uma vez que a lei obriga a uma revisão a cada dez anos. O atraso, a desinformação sobre as futuras linhas de intervenção do plano que o Executivo baptizou “Gaia 2020 – território nota máxima”, e a ausência de discussão pública não foram esquecidos pela Oposição que, anteontem, na reunião extraordinária da Assembleia Municipal, não poupou críticas ao Executivo PSD/CDS-PP.

https://jn.sapo.pt/2008/05/16/porto/pdm_sera_acompanhado_comissao.html

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6. Tutela aprova ordenamento do parque natural

O Governo aprovou, ontem, em Conselho de Ministros, o documento que será responsável pela futura gestão do litoral de Esposende, instrumento de ordenamento que chegou a merecer, no ano passado, duras críticas da população local, com relevo para a comunidade piscatória, que afirmou, então, recear pelo futuro da actividade, caso a proposta viesse a ser aprovada.

https://jn.sapo.pt/2008/05/16/norte/tutela_aprova_ordenamento_parque_nat.html

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7. Novo ecoponto é o resultado de um projecto desenvolvido em parceria
Blue Bee vai invadir a cidade

Uma empresa especializada em mobiliário urbano apresentou ontem um contentor subterrâneo para recolha de lixo separado ou indiferenciado. O Blue Bee, assim se chama, resulta de um projecto de inovação e desenvolvimento e pode vir mudar a forma como depositamos os resíduos.

A empresa Sopsa apresentou ontem um contentor para ecopontos que foi desenvolvido por uma equipa do Instituto Superior de Engenharia e que conta com design do atelier de Henrique Cayatte. A sessão de apresentação dos contentores subterrâneos, que têm o nome de Blue Bee, foi presenciada por cerca de quatro dezenas de representantes de câmaras municipais da região, que são os potenciais compradores deste tipo de mobiliário urbano. O responsável da empresa convidou também uma série de clientes.

internacionais. José Guimarães, no entanto, não revelou se já tem compradores para o produto, nem a que preço será vendido. “O Blue Bee é um produto concorrencial, está ao nível de outro tipo de contentores que nós representamos no mercado, o Molok, mas tem a vantagem de poder ser adaptado às exigências do cliente. É feito à medida do cliente, desde a cor, os componentes, é adaptável. O que podemos dizer é que não vai ser mais caro do que já existe no mercado”, adiantou José Guimarães.

O Blue Bee tem a possibilidade de ser encaixado nos buracos já existentes para o Molok, até porque o sistema de extracção – um camião com grua – é semelhante. O contentor dispõe de uma alça, em aço, que permite ser içada de forma a depositar o saco, um poço em polietileno reutilizável, no camião.

O Blue Bee foi desenhado de forma a ser usado sem contacto com a tampa já que dispõe de um pedal que a faz levantar e baixar sem ruído. A equipa responsável pelo desenvolvimento do produto afirma que a instalação de um Blue Bee demora duas horas e meia, o que é uma vantagem para soluções urbanas onde a fluidez do trânsito é uma preocupação. Afirmam também que “é um sistema leve, versátil, com reduzidos custos de instalação”. “Nós não queremos falar mais de lixo, queremos falar de ambiente e reciclagem”, avançou José Guimarães.

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Projecto
Inovar é fundamental

O Blue Bee é um produto criado no âmbito do conceito de Inovação e Desenvolvimento (I&D). Os contentores de ecopontos resultam de um trabalho de equipa que, além da Sopsa, que lançou a ideia, reúne engenheiros do ISEP, uma colaboração da Faculdade de Engenharia da UPorto, o design a cargo do atelier de Henrique Cayatte e também de uma equipa da Escola Superior de Arte e Design. O projecto foi apoiado pela Agência de Inovação, com 300 mil euros. “Numa PME inovar é fundamental”, afirmou José Guimarães.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=6483e414ef536f2cf69079cc39a6e7bc

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8. COIMBRA: SMTUC assinalaram aniversário com nova linha de trólei

Oitenta linhas, 17 troleicarros e cerca de 130 autocarros constituem cem anos depois a frota dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra SMTUC. E como festejar um centenário é um marco histórico, nada melhor do que inaugurar uma nova linha de trólei, reforçando assim a aposta que faz de Coimbra a única cidade da Península Ibérica a usar estes veículos.

60 anos de troleicarros
O número atribuído à linha não tem nada a ver com a quantidade de linhas existentes. É, pelo contrário, uma forma de a própria administração dos SMTUC assinalar, uma vez mais, os 60 anos dos troleicarros em Coimbra, completados em Agosto último.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=c946c898d85849f062200b741520c6ea

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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.

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Se quiser consultar os boletins atrasados veja
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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.

Para mais informações e adesão à associação Campo Aberto:

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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho

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