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Boletim PNED de 9 de Abril de 2008

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Quarta-feira, 9 de Abril de 2008

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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1. Porto: Antigo Instituto Francês ardeu

Um incêndio de causas desconhecidas destruiu, ontem de madrugada, o
imóvel onde funcionou, durante décadas, o Instituto Francês do Porto,
na Praça da República. O alerta foi dado, cerca das 1,30 horas, e
quando os bombeiros chegaram (33 elementos dos Sapadores e 17
Voluntários do Porto), já o edifício estava todo tomado pelas chamas.
” Como não havia vidas em perigo, decidimos não entrar. E, pouco tempo
depois , a clarabóia desabou. Limitámo-nos a circunscrever o fogo e
evitar que chegasse ao prédio contíguo”, afirmou, ao JN, fonte dos
Sapadores do Porto. O fogo foi dado como extinto cerca das 7.10 horas
e o rescaldo prolongou-se até às 10.30 horas.

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/porto/antigo_instituto_frances_porto_ardeu.html

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2. Porto: Crimes diminuíram mas são mais violentos

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/porto/crimes_diminuiram_sao_mais_violentos.html

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3. Porto: Assembleia chumba censura a Rui Rio

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/porto/assembleia_chumba_censura_a_rio.html

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4. Matosinhos: ?Será «o» centro comercial?

A multinacional sueca Ikea quer que sejam as pessoas a escolher o nome
do futuro centro comercial do grupo que vai abrir portas até ao final
do ano, em Matosinhos. O espaço vai abrir as portas no último
trimestre do ano e vai contar com 200 lojas.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=5071005707b3cef409a9299735c228e6

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5. Gondomar: Estacionamento a pagar

O estacionamento nas ruas da envolvente ao Mercado da Areosa, em Rio
Tinto, Gondomar, vai passar a ser pago. O estacionamento naquelas
artérias será gerido por uma empresa privada, que será responsável,
ainda, pela construção de um parque subterrâneo sob o edifício do
mercado.

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/porto/estacionamento_a_pagar.html

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6. Douro: Lixeiras de volta ao Alto Douro Vinhateiro

Ainda não passaram muitos dias sobre o anúncio da limpeza de 103
lixeiras no Alto Douro Vinhateiro, mas talvez já valha a pena voltar a
alguns locais. Na berma da Estrada Nacional 212 (EN212), que liga
Alijó a Foz-Tua, próximo de S. Mamede de Ribatua, imperam cartazes que
incitam à denúncia dos depósitos ilegais de resíduos nas escarpas
voltadas para o rio Tua. No entanto, alguém já tomou por sua conta
estragar o penoso serviço da empresa que limpou as lixeiras
clandestinas. Para além do diverso material sem préstimo – como
garrafas, pequenos electrodomésticos, colchões ou garrafas – que volta
a polvilhar a encosta, um dos locais limpos também serviu para
despejar restos de animais, que ali ficam a apodrecer e a cheirar mal.
Falta de civismo? Certamente.

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/norte/lixeiras_volta_alto_douro_vinhateiro.html

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7. Crónica: Aveiro, cidade “entulhada”
por Pompílio Souto, Arquitecto

1)O espaço urbano de Aveiro – que já não tem as qualidades desejáveis
-, é, cada vez mais, colonizado pela circulação e estacionamento de
automóveis. Esta é uma evidência que agora, sem surpresas, se vê
reconhecida num bom estudo de Arminda Soares para a Câmara Municipal;
surpreendente, surpreendente é mesmo, não tanto a dimensão dalguns
excessos, mas, sobretudo, a reacção política e as medidas preconizadas.

Relativamente aos excessos, sublinhemos o facto de haver ruas com um
nível de estacionamento da ordem dos 150% e parques subterrâneos cuja
utilização não chega aos 25%. Relativamente às medidas preconizadas,
espantemo-nos, meus caros, com a “boutade” autárquica “Façam-se mais
parques de estacionamento subterrâneos”!

Cada vez há menos pachorra para ouvir, calado e quieto, coisas destas;
suponho até que o mesmo acontece com alguns membros deste Executivo;
há pessoas que, bom seria, remeterem-se, de uma vez por todas, ao
silêncio e inacção que sempre haviam assumido na vida. Mas enfim, “há
quem não se enxergue”. Procuremos nós, “Cidadãos surpresos” (mas não
mais “espertos”), olhar com um pouco mais de cuidado para o que, a
este nível, se passa, indagando circunstâncias a partir de casos,
registando o óbvio e, porque não, avançando hipóteses ou mesmo
propostas.

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/norte/aveiro_cidade_entulhada.html

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8. Gaia: PCP teme privatização do hospital

O PCP manifestou-se ontem preocupado com ?o propósito de o Governo PS
entregar a construção e, possivelmente, a futura gestão do Centro
Hospitalar de Gaia a grupos privados?. Em comunicado, a Comissão
Concelhia de Vila Nova de gaia de Gaia do PCP exige que ?o Centro
Hospitalar de Gaia preste serviço público com uma gestão inteiramente
pública?. No comunicado distribuído aos trabalhadores e utentes do
Centro Hospitalar, os comunistas recordam que na votação do «Acordo
Estratégico de Colaboração para o lançamento do Novo Hospital a
localizar em Vila Nova de Gaia, sob a forma de Parceria
Público-Privada», a vereadora da CDU, Ilda Figueiredo, ?logo protestou
contra esta parceria em saúde com gestão e financiamento privados,
tendo em conta as suas consequências para o futuro dos que trabalham
no Centro Hospitalar público de Gaia e para o acesso aos cuidados de
saúde das populações abrangidas?. O Protocolo foi submetido por duas
vezes à aprovação da Câmara de Gaia, sendo que a segunda versão mantém
a parceria público-privada, mas remete para decisão futura o regime de
gestão do futuro Centro Hospitalar.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=9893de2188fb3d13260987f6bfb6dfda

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9. Braga: Moradores denunciam obras ilegais em Celeirós

Moradores da Rua Avenida S. Lourenço, freguesia de Celeirós, Braga,
denunciam alegadas “irregularidades” na construção de dois blocos,
cada um de sete pisos, junto à Estrada Nacional 14 (EN14) , Braga/
Famalicão, e pedem agora que a Câmara Municipal de Braga proceda ao
embargo da obra, a cargo da firma J. C. Moreira.

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/norte/moradores_denunciam_obras_ilegais_ce.html

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10. Viana do Castelo: Supremo adia demolição do Coutinho

A demolição do prédio do Coutinho continuará a ser adiada, ao
contrário da vontade da Vianapolis, que pretende concluir a operação
prevista no programa Polis. Tudo porque depois de recorrer ao Supremo
Tribunal Administrativo, a sociedade de requalificação urbana voltou a
perder, permitindo assim a manutenção do edifício até que seja julgada
a acção principal. Fonte ligada ao processo prevê que “podemos a estar
a falar de um período de cinco anos, ou mais, consoante a morosidade
do processo que terá primeira instância e obviamente recursos,
qualquer que seja o resultado”.

A decisão do Supremo diz respeito à providência cautelar interposta, a
título individual, pelo morador Marçal Teixeira e surge depois do
recurso interposto pela Vianapolis, depois das decisões favoráveis aos
moradores na primeira instância e no Tribunal Central Administrativo.
Com o recurso, a Vianapolis pretendia que ao contrário do que se
exigia na providência cautelar, não fosse suspensa a demolição e que
ela pudesse avançar de imediato. Pedido que agora foi, também, negado
na mais alta instância.

Fonte ligada ao processo diz que “esta decisão implica que o prédio
não seja demolido até que a acção principal seja julgada”. Ou seja, o
programa Polis fica congelado até lá fazendo com que a existência da
Vianapolis se mantenha indefinidamente. O presidente da Câmara
Municipal Defensor Moura já se mostrou convicto de que a demolição
acontecerá. Os moradores apelaram ao bom senso do autarca, para que
desista da sua intenção. Recorde-se que o dossiê Coutinho inclui ainda
mais providências cautelares, duas delas já julgadas também
favoravelmente para os residentes do edifício de 13 andares.

https://jn.sapo.pt/2008/04/09/norte/supremo_adia_demolicao_coutinho.html

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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.

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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias, do Público e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de
outros jornais ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.

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Selecção hoje feita por Paulo Araújo

=============== PNED: Porto e Noroeste em Debate ===============