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Boletim PNED de 3 de Janeiro de 2008

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Quinta-feira, 03 de Janeiro de 2008

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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1. Calor humano usado para aquecer edifício

O calor emitido por milhares de pessoas que transitam pela estação central de caminhos de ferro de Estocolmo vai servir para aquecer parte de um novo edifício situado ali perto.

Cerca de 250 mil pessoas circulam todos os dias pela estação central da capital sueca e a energia que libertam será aproveitada para aquecimento central de escritórios, um pequeno hotel e uma zona comercial. O calor emitido pelos corpos será captado por um sistema de ventilação que, segundo os projectistas, nada tem de especial, a não ser condutas, torneiras e motor de bombagem. As novas construções ficarão prontas em 2010 e, com este aproveitamento, os promotores pensam poupar até 20% dos custos de aquecimento. “Trata-se de uma tecnologia já antiga”, garante a sociedade de promoção imobiliária, revelando que o custo do sistema ficará por pouco mais de 20 mil euros, valor nada significativo face aos milhões aplicados nos imóveis.

https://jn.sapo.pt/2008/01/03/sociedade_e_vida/calor_humano_usado_para_aquecer_edif.html

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2. Nova ETAR traz saneamento

Vila Verde tem uma nova estação de tratamento de águas residuais (ETAR), construída na freguesia de Pico de Regalados, permitindo uma cobertura total daquele aglomerado populacional (800 pessoas) e também de freguesias vizinhas, como Prado S. Miguel, Mós, Pico S. Cristóvão, Coucieiro e Lanhas, num total de 2000 habitantes.

https://jn.sapo.pt/2008/01/03/norte/nova_etar_traz_saneamento.html

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3. Fomentar comércio para turistas

O Quarteirão de S. Sebastião, localizado no interior do Morro da Sé, irá sofrer uma reabilitação estratégica que além de privilegiar a criação de habitação de qualidade, prevê fomentar a potencialidade turística da zona. O Documento Estratégico deste quarteirão, aprovado no dia 18 do passado mês de Dezembro pelo Conselho de Administração da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação urbana (SRU), sugere que, sendo esta uma zona turística por excelência, voltada para a Sé do Porto, sejam implementados ao nível do rés-do-chão dos edifícios “pequenos espaços de comércio tradicional, essencialmente vocacionados para o turismo com lojas de artesanato, «gift shop», restaurantes típicos que atraiam os turistas que diariamente visitam o Centro Histórico do Porto, proporcionando-lhes um contacto privilegiado com a nossa história e com a nossa cultura com vista a contribuir com o aumento e melhoria do turismo da cidade”. O objectivo é que o comércio seja modernizado e diversificado.
Sendo ladeado por arruamentos estreitos – a Rua de Pena Ventosa a Norte e a Rua das Aldas a Poente –, o Quarteirão de S. Sebastião integra também espaços considerados “amplos, atractivos e com potencial” na Rua de S. Sebastião, a Nascente, e no Largo Dr. Pedro Vitorino, a Sul. Assim, no Documento é indicado que estes locais devem receber infra-estruturas de apoio ao lazer e ao turismo, como esplanadas e zonas de paragem no miradouro já existente. Neste sentido, é ainda frisado que “o arranjo do espaço público é extremamente importante para a valorização e dinamização deste quarteirão”.

Demolição de acréscimos
Constituído por um total de 14 parcelas, a que correspondem um total de 18 edifícios, nove deles inteiramente ocupados pelas construções e sem espaço de logradouro, três com logradouro e dois com logradouro com construções secundárias, o Quarteirão de S. Sebastião tem como complexidade característica o relevo do Centro Histórico, isto porque, os arruamentos a cotas diferentes, resultando daqui volumetrias também distintas nomeadamente na Rua de S. Sebastião para a Rua de Pena Ventosa e Rua das Aldas. A diferença de cota é de pelo menos um piso.
Na estratégia proposta pela SRU no seu Documento Estratégico é referido que “os prédios devolutos deverão ser reabilitados tendo em vista a criação de novas habitações de tipologias flexíveis com construção de qualidade que permitam incentivar novas famílias e jovens a fixar residência nesta zona”. Vinte e nove por cento das parcelas vão necessitar de uma intervenção profunda, 21 por cento de pequenas obras pontuais de conservação e manutenção e 50 por cento de uma intervenção média. Neste último caso estão previstas empreitadas isoladas, aumentando os padrões de habitabilidade, mas de forma a conciliar a obra com a ocupação.
Saliente-se que as áreas de implantação dos edifícios serão mantidas, não estando previstos aumentos de cérceas, mas antes a demolição de alguns acréscimos que não estão devidamente integrados e são inclusive “focos de infiltração na habitação”. A parcela 7, por exemplo, terá uma intervenção que incluirá a demolição das águas furtadas.

1, 5 milhões de euros
A intervenção proposta está orçada em cerca de 1, 5 milhões de euros. Para o corrente semestre de 2008 está prevista a celebração de contratos de reabilitação e a elaboração de projectos de licenciamento e execução nas parcelas um e dois. Para as parcelas 3, 10, 11, 12, 13 e 13 este processo prolongar-se-á até ao início do segundo trimestre e nas parcelas 4, 7, 8 e 9 até ao final do trimestre. As empreitadas propriamente ditas arrancarão no segundo trimestre com a intervenção ligeira nas parcelas 1, 2, 5 e 6. Também a partir do segundo trimestre deste ano, mas prolongando-se até meio do quarto trimestre, terão início as obras de dimensão média nas parcelas 3, 10, 11, 12, 13 e 14. A intervenção mais profunda está agendada para arrancar nas parcelas 4, 7, 8 e 9 no terceiro trimestre de 2008, obras estas que decorrerão até pelo menos o terceiro trimestre de 2009.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=97da96b115a9399b6f6fc0caec4286b6

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4. Electricidade através do vento bateu recorde

A produção de energia eólica bateu nos dias 19 e 20 de Dezembro novos recordes ao contribuir com cerca de 20 por cento para a satisfação do consumo, anunciou ontem a APREN –Associação Portuguesa de Energias Renováveis. No dia 19 de Dezembro, o consumo foi de 179,6 gigawatts/hora (GWh), tendo a contribuição dos parques eólicos nacionais atingido os 20,6 por cento. No dia 20 de Dezembro, o consumo foi de 174,5 GWh, tendo a energia eólica contribuído com 20,9 por cento. A 18 de Dezembro, dia em que se registou o pico máximo do consumo de electricidade, de 183,7 GWh, a contribuição eólica foi de 13,3 por cento.
Durante o ano passado e em termos médios, em cada hora de electricidade consumida em Portugal cinco minutos tiveram origem em parques eólicos, refere a associação.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=45c48cce2e2d7fbdea1afc51c7c6ad26&subsec=&id=026fa6e6b5a76fca9d255a5f34478a6d

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5. Lei acolhida pacificamente por clientes Sector já sente quebra no negócio

A aplicação da nova lei do tabaco no primeiro dia útil de aplicação não provocou incidentes. Concordem ou não, os clientes não prevaricaram. As reacções menos positivas são mesmo dos donos dos estabelecimentos, que continuam a garantir que a lei veio prejudicar o negócio.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=aca2b47777fb895b023f9b6389145cdb

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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros jornais
ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.

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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho

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