- Campo Aberto - https://www.campoaberto.pt -

Boletim PNED de 4 de Dezembro de 2007

Caro Leitor do Boletim Diário PNED:

Se ainda não o é, e se concorda, ainda que apenas em parte, com o
que é e faz a Campo Aberto, e se julga útil apoiá-la, faça-se sócio!

Em alternativa assine a revista Ar Livre (que os sócios também
recebem).

Peça informações:
contacto@campoaberto.pt

Veja o site da Campo Aberto:
https://www.campoaberto.pt/

==========================

BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Terça-feira, 4 de Dezembro de 2007

==========================

Para os textos integrais das notícias consultar as ligações
indicadas.

==========================
1. Austrália ratificou protocolo

A Conferência Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas,
que começou ontem na cidade indonésia de Bali, arrancou com uma nota
de urgência, mas com um sinal positivo de Camberra: imediatamente
após tomar posse, o novo primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd,
assinou documentos que comprometem a Austrália a ratificar o
Protocolo de Quioto, que assim se tornou o penúltimo país
desenvolvido a ratificar o Protocolo, terminando com uma década de
oposição do governo conservador de John Howard, e isolando os
Estados Unidos na resistência ao compromisso de combate às
alterações climáticas por intermédio da redução das emissões de
gases com efeito de estufa.

Entre as tarefas previstas para a conferência de Bali está o acordo
sobre mecanismos de transferência de tecnologia para os países em
desenvolvimento, o acordo sobre o quadro de funcionamento do Fundo
de Adaptação, o acordo sobre as medidas iniciais para a redução das
emissões devido à desflorestação nos países mais pobres e, em geral,
uma tomada de decisão relativamente a medidas de capacitação nos
países menos desenvolvidos.

Yvo de Boer acabou a sua intervenção de abertura pedindo o que se
espera das delegações: “Visão, compaixão, sabedoria”.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=316610e71f88b1c1f526a299a032d03f

==========================
2. Brasil ensina a baixar emissões

O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar é mais eficiente e
mais barato do que a mesma substância feita a partir de milho. Quem
o diz é Lula da Silva. O presidente do Brasil assevera que o seu
país pode ensinar o mundo a travar as emissões poluentes.

O presidente brasileiro disse ontem que o seu país reúne condições
para ensinar aos países ricos como diminuir as emissões de gases que
causam o aquecimento global. “Estamos a apresentar ao mundo uma
matriz energética na área de combustível”, disse Luiz Inácio Lula da
Silva no programa semanal de rádio, referindo-se à utilização de
etanol como alternativa ao petróleo. “Se o mundo adoptar a
utilização de etanol teremos muito menos poluição e menos gases
expelidos na atmosfera, sobretudo com efeito de estufa. Estou
convicto de que o Brasil pode ensinar o mundo desenvolvido a evitar
a emissão de gases com efeito de estufa”, reiterou.

Lula da Silva realçou o Relatório de Desenvolvimento Humano do
Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado na última
passada, que aponta as nações ricas como responsáveis por 70 por
cento das emissões. O relatório indicou ainda que os países pobres
respondem por dois por cento das emissões poluentes, enquanto as
nações como o Brasil ou a Índia são responsáveis por 28 por cento.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=a0f026cc7bd1f12243be2b081c09426b

==========================
3. Porto: Onze anos de património mundial

“Tanto como cidade como realização humana, o Centro Histórico do
Porto constitui uma obra-prima do génio criativo do homem,
Interesses militares, comerciais, agrícolas e demográficos
convergiram neste local para abrigar uma população capaz de edificar
a cidade. O resultado é uma obra de arte altamente estética e única
no seu género. Trata-se de um trabalho colectivo, que não resulta de
uma obra de um só período, mas de contribuições sucessivas”.

Foi com estas palavras que a UNESCO anunciava a classificação do
Centro Histórico do Porto como Património Mundial, culminando um
processo que se iniciou em 1993 e teve o seu epílogo a 4 de Dezembro
de 1996.

Volvidos onze anos, o Centro Histórico vive entre os (poucos)
esforços de reabilitação, a desertificação e o envelhecimento da
população residente. Como diz o manifesto dos «Cidadãos do Porto
SA», “enfermo, velhíssimo, sofrendo das patologias da idade e do
abandono, o Centro Histórico do Porto resiste heroicamente às
agressões da intempéries, às malfeitorias de muitos, ao desinteresse
de outros, ao esquecimento e ao obscurantismo que procura embrulhá-
lo, banalizá-lo e dissolvê-lo numa Baixa que é sua parte e sua
protecção”. Como é que se dá a volta a uma situação destas? Com
pequenos passos, como aquele que é materializado hoje nos festejos
marcado para a Praça do Infante e que responde pelo nome de «eu
imPORTOme».

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=41872c2ea49d7611135527b101064dbc

==========================
4. Porto: AEP e Parque Expo interessadas em gerir Pavilhão Rosa Mota

A AEP (feiras) em parceria com a Associação Amigos do Coliseu do
Porto (espectáculos), está a preparar uma candidatura à concessão do
Pavilhão Rosa Mota.

A concessão do Pavilhão Rosa Mota/Palácio de Cristal tem em vista a
sua adaptação, beneficiação e valorização, transformando-o num
equipamento moderno e polivalente, capaz de acolher eventos
culturais, empresariais e desportivos de grande escala. O
investimento anunciado é na ordem dos 17 milhões de euros e o
projecto estará a cargo do arquitecto José Carlos Loureiro que foi o
autor do projecto original de há 50 anos. A Câmara do Porto
estimava, aquando da apresentação do estudo da Parque Expo, que as
obras pudessem iniciar no final deste ano ou no princípio do
próximo. Em perspectiva, para financiamento da empreitada, estava
uma candidatura ao QREN, sendo o remanescente pago com recurso à
banca. A edilidade defendia ao nível da gestão a criação de uma
sociedade com participação municipal inferior a 25 por cento. A
empresa que ficar responsável pela gestão teria, assim, de pagar uma
renda à autarquia que fosse suficiente para fazer face à dívida
associada ao empréstimo bancário.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=e40cb7cbd1724f30edb381d7d4ef9b0a

==========================
==========================

Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.

O arquivo desta lista desde o seu início é acessível através de
https://groups.yahoo.com/group/pned/

Se quiser consultar os boletins atrasados veja
https://campoaberto.pt/boletimPNED/

==========================
INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias, do Público e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente
de outros jornais ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.

Para mais informações e adesão à Associação Campo Aberto:
contacto@campoaberto.pt
telefax 229759592
Apartado 5052, 4018-001 Porto

Selecção hoje feita por Maria Carvalho

=============== PNED: Porto e Noroeste em Debate ===============