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Boletim PNED de 8 de Junho de 2007

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Sexta-feira, 08 de Junho de 2007

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Quercus: construção de aeroporto em Alcochete “é praticamente inviável”

A associação ambientalista Quercus considera que a hipótese da
construção do novo aeroporto de Lisboa em Alcochete, na margem sul, é
“uma solução praticamente inviável” devido ao ordenamento do território
e à proximidade das reservas naturais do Sado e do Tejo. Francisco
Ferreira, membro da Quercus, disse que, “apesar de não estar excluída a
hipótese de construção do aeroporto em Alcochete, essa solução é
praticamente inviável”.
A Quercus lembra os problemas ambientais da margem sul, como o
ordenamento do território, a proximidade das reservas naturais do Sado e
do Tejo e a preservação do aquífero.

https://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1296200

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2. G8 chega a acordo sem metas sobre o clima

Bush não aceitou limites vinculativos, mas os oito países concordaram em
que é preciso reduções “substanciais” nos gases com efeito de estufa.
Discussões na ONU saem reforçadas

Foi um passo, mas as opiniões divergem sobre o seu alcance. O G8 – o
grupo dos sete países mais ricos do mundo, mais a Rússia – concordou
ontem em que é preciso reduzir “substancialmente” as emissões dos gases
que estão a acelerar o aquecimento do planeta. Mas não foi fixada uma
meta concreta para esta redução, nem uma data limite.

Os oito países do G8 são responsáveis por 45 por cento das emissões
anuais do mundo, segundo a organização ambientalista Amigos da Terra.
Historicamente, respondem por 65 por cento dos gases com efeito de
estufa já lançados para a atmosfera.

A chanceler alemã Angela Merkel fez das alterações climáticas o ponto
central da cimeira do G8, a que preside até hoje, em Heiligendamm. Mas
não conseguiu convencer George W. Bush a aceitar uma meta para as
emissões.

Na declaração final da cimeira, os oito países comprometem-se a agir
“com vigor e cedo” para lidar com o problema do aquecimento global.
Mais, dizem que as emissões de gases com efeito de estufa “devem parar
de subir, seguindo-se reduções globais substanciais”.

Uma meta de 50 por cento de redução até 2050 – defendida pela União
Europeia, Canadá e Japão – foi posta sobre a mesa. Mas a declaração
final apenas reconhece que, quando se discutir uma meta global, os 50
por cento devem ser considerados “seriamente”.

Contribuição de todos

Se houver uma meta global, ela deve envolver “todos os maiores
emissores”, decidiu ainda o G8. A referência aponta implicitamente para
países como a China e a Índia, que têm emissões brutais e não são
obrigadas a controlá-las. Há uma semana, o Presidente norte-americano
anunciou que promoverá uma série de reuniões com os 15 países que mais
emitem gases com efeito de estufa, já a partir do próximo Outono, para
discutir uma eventual meta global de longo prazo.

A iniciativa de Bush foi vista como uma forma de criar um fórum paralelo
ao das Nações Unidas para encontrar um novo acordo sobre o problema do
aquecimento global.

https://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=search%2Easp%3Fweb%3DUH%26q%3DPesquisa%26check%3D1

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3. Falta de meios compromete investigação às causas dos fogos florestais no país

Número de relatórios não conclusivos disparou no último ano. Antigos
guardas florestais, os únicos que até aqui asseguravam essa tarefa, lamentam
falta de condições

Em Maio de 2006, o Governo extinguiu o Corpo Nacional da
Guarda-florestal (CNGF) e determinou a integração dos seus cerca de 500
funcionários no Serviço da Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA)
da GNR. Mas, mais de um ano passado, o panorama não é animador. A GNR
não tem dinheiro para pagar horas extraordinárias aos guardas
florestais, o que implica que durante a noite, feriados e, em algumas zonas do país, ao fim-de-semana não se faça
investigação às causas dos incêndios florestais nem vigilância
florestal. Há ainda quem se queixe da falta de condições logísticas,
lamentando não ter sequer um computador para trabalhar.
Os problemas são visíveis nos resultados operacionais. Segundo os dados
da Direcção-Geral de Recursos Florestais e do SEPNA, citados no
relatório da comissão parlamentar de fogos florestais, 64 por cento das
3093 investigações realizadas no ano passado terminaram sem causa
atribuída (perto de dois mil incêndios com origem desconhecida). O valor
significa um grande aumento face aos últimos anos, em que esta
percentagem rondou os 30 por cento. A título de exemplo, refira-se que,
em 2002, o CNGF, que investigou 1039 sinistros, registou apenas 27 por
cento de fogos com razões desconhecidas.

https://jornal.publico.clix.pt/default.asp?url=search%2Easp%3Fweb%3DUH%26q%3DPesquisa%26check%3D1

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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.

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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.

Selecção hoje feita por Celina Raposo


-> danielpc@fastmail.fm

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