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Boletim PNED de 10 de Maio de 2007

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Quinta-feira, 10 de Maio de 2007

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Porto: Rali na Alameda das Antas

Nem só o futebol serve para animar a zona das Antas, no Porto. Amanhã à
noite, os protagonistas não são 11 nem vestem de azul e branco. As estrelas
serão os cerca de 50 pilotos, inscritos no rali F.C. Porto, a acelerar na
super especial que converterá a Alameda do Dragão numa pista. Quem já tem
saudades de ouvir os motores dos automóveis de competição a roncar na
cidade – e recorda as corridas de automobilismo no velho Estádio das
Antas -, poderá assistir à prova cronometrada. O acesso é gratuito

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/rali_animar_noite_antas.html

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2. Porto: Filipe La Féria lamenta falta de investimento no Rivoli

– A data de estreia do musical de Filipe La Féria, “Jesus Cristo superstar”,
no Teatro Rivoli, no Porto, está dependente da aprovação de um empréstimo
que o empresário foi obrigado a contrair para colmatar “a surpresa amarga”
que teve ao confrontar-se com o “diminuto material técnico” do Teatro
Municipal. “O sistema de som e luz é primário. A mesa de som está ao nível
da de qualquer colectividade. Não há robótica. Não há sequer uma máquina de
fumo. Qual é a discoteca que a não tem?”, questiona Filipe La Féria,
surpreendido com “a inconcebível falta de investimento” no equipamento

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/material_tecnico_rivoli_uma_surpresa.html

O grande auditório do Rivoli surgirá completamente transformado. Porquê?

Será uma das grandes surpresas. Quem conhece o espaço não irá reconhecê-lo.
Tem a ver com essa interpretação contemporânea, que não se reflecte só no
texto, mas também a nível estético. O espaço cénico estende-se pela sala
toda. O público também estará ali a condenar Cristo.

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/nao_trabalho_para_o_umbigo.html

“Fiquei surpreendido com a preparação dos jovens que encontrei no Porto”,
torna La Féria. “São apaixonadíssimos e profundos conhecedores de música.
Todos sabem ler uma partitura”.
O encenador deixa a pergunta “Jovens sem mercado de trabalho têm a justa
possibilidade de brilhar. O que é isto senão serviço público?”

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/o_e_isto_senao_servico_publico.html

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3. Matosinhos: Câmara quer alargar utilização da VILPL

A Câmara de Matosinhos quer que a Via Interna de Ligação ao Porto de Leixões
(VILPL) sirva todo o tráfego pesado do referido porto, do Ikea e da
plataforma logística de Leixões que vai nascer uns metros a sul do complexo
da empresa de mobiliário sueco. Aquela ligação, que vai desembocar ao
IP4/A4, tirando os camiões da malha viária de Matosinhos, ainda não está a
aberta à circulação viária, apesar de estar concluída desde Fevereiro de
2004.
A VILPL foi pensada para os pesados que chegam e partem do Porto de Leixões,
mas Guilherme Pinto quer, agora, alargar o seu âmbito às unidades que vão
nascer na zona.
Esta noite, os deputados da Assembleia Municipal de Matosinhos vão votar uma
proposta de reconhecimento da utilidade pública municipal do projecto viário
de acesso ao pólo de Gonçalves/APDL (Administração dos Portos do Douro e
Leixões), integrado na plataforma logística de Leixões, cujo processo se
encontra em fase de expropriações. IS

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/camara_quer_alargar_utilizacao_vilpl.html

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4.Matosinhos: Exponor sem parceiro

Depois da Associação Empresarial de Portugal (AEP) e da promotora holandesa
TCN terem cortado relações e perante o risco dos projectos da Exponor para
Leça da Palmeira e Santa Maria da Feira ficarem no papel, Guilherme Pinto,
presidente da Câmara de Matosinhos, quer ajudar a encontrar uma solução. O
autarca manifestou-se disponível para procurar um parceiro para a AEP que
permita executar o projecto anunciado para os terrenos de Leça.
“A Câmara está disponível para ajudar a AEP a encontrar novos parceiros”,
referiu o autarca, que tem sido informado pela associação sobre os
desenvolvimentos do processo.
Guilherme Pinto teme que “o projecto entre num limbo” e, por isso, garante
que ficará atento aos promotores “que aparentem ter dimensão” para executar
o plano da AEP. “Terei muito gosto em poder servir de interlocutor e de os
sentar à mesa”, referiu, adiantando que ainda não fez contactos nesse
sentido.
Recorde-se que o investimento para a Feira e Matosinhos, estimado em 850
milhões de euros, e considerado um Projecto de Interesse Nacional (PIN),
corre o risco de não avançar. Tudo porque a TCN Portugal e a AEP entraram em
ruptura depois do responsável da promotora, Júlio Macedo, ter vindo a
público acusar Ludgero Marques, responsável máximo da AEP, de querer incluir
no empreendimento a construir nos terrenos do Europarque uma fábrica de
painéis solares, da qual é administrador.
O acordo ainda não foi oficialmente rasgado, mas tudo indica que não haverá
entendimento. Se assim for, além de necessitar de um novo parceiro, a AEP
tem de fazer outro projecto e submetê-lo à apreciação do Governo. IS

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/exponor_parceiro.html

Exponor faz 20 anos com mudanças no horizonte

O maior parque de exposições da zona Norte do País, Exponor, e a Associação
Empresarial de Portugal (AEP) festejam, em conjunto, os seus aniversários. A
Exponor com duas décadas de vida e a AEP com 158 anos. Em dia de festejos,
recordam-se os seus percursos.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=edc6aa139d788ab6c7e03d147d5db3e2

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5.Ikea abre a 31 de Julho e espera dois milhões no primeiro ano

j. paulo coutinho
Loja Ikea está em fase de acabamentos. Abrirá dentro de três meses

Inês Schreck
No dia 31 de Julho abrem-se as portas da loja Ikea de Matosinhos e espera-se
uma multidão. A data foi anunciada, ontem, por responsáveis do grupo que
prevêem atrair ao espaço comercial dois milhões de visitantes no primeiro
ano de funcionamento. A Câmara garante que os acessos à megaloja de
mobiliário foram “muito bem pensados” para evitar congestionamentos. Porém,
o túnel rodoviário que ligará o IC1/A28 ao complexo Ikea só deverá ficar
pronto em meados do próximo ano, pouco antes da inauguração do centro
comercial do mesmo grupo.
“Posso dar garantias de que tudo foi pensado para que o trânsito flua com
conforto”, frisou Guilherme Pinto, presidente da Autarquia matosinhense,
sublinhando a capacidade das avenidas que vão ser construídas nas imediações
da loja. Será a uma dessas avenidas que o túnel vai ligar, passando por
baixo da Rua Veloso Salgado (à saída do IC1 para Leça da Palmeira). A Norte
do espaço comercial, também deverá ser reabilitado o actual nó da Tertir que
faz a ligação a Santa Cruz do Bispo. No que respeita a mobilidade, o autarca
admitiu sonhar com a chegada do metro às imediações daquele espaço “com 750
hectares [incluindo a plataforma logística] de pulsar de vida económica”.

A menos de três meses da inauguração, a obra está em fase de acabamentos. “A
construção dos acessos e a instalação de ares condicionados e iluminação
estão a ser finalizadas. A última fase será em meados de Junho com a
decoração e preparação do espaço para a inauguração”, explicou Ricardo
Pinheiro, director da loja Ikea de Matosinhos, numa cerimónia na Câmara,
antes de uma visita à empreitada.

Com a proximidade da abertura, a empresa entrou num ritmo acelerado de
selecção de colaboradores. A Ikea vai empregar 500 pessoas (60% mulheres) e
155 já estão escolhidas. Daquela equipa, 35% são de Matosinhos e a média de
idades é de 31 anos. No total, registaram-se mais de 15 mil candidaturas e,
actualmente, estão a ser feitas 200 entrevistas por dia. “Mostra bem que é
um foco de emprego muito importante para a região”, referiu Ricardo
Pinheiro, acrescentando que o recrutamento está a ser feito no Centro de
Congressos de Matosinhos em colaboração com a Câmara e o Centro de Emprego e
Formação Profissional da Região Norte.
(…)

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/ikea_abre_a_de_julho_e_espera_dois_m.html

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6.AMP: Junta dividida sobre proposta do Governo para o metro

O vice-presidente da Junta Metropolitana do Porto, Castro Almeida, afirmou
que é “inaceitável” a última proposta do Governo sobre a expansão da rede do
metro do Porto. Esta posição do social-democrata Castro Almeida contrasta
com a do outro vice-presidente, o socialista Guilherme Pinto, que afirmou
não existirem divergências entre a JMP e o Governo. A inserção urbana e a
linha da Trofa são os factores de discórdia.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=11c484ea9305ea4c7bb6b2e6d570d466&subsec=&id=59ad229c78d9e0701dd53519fd254260

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7. Autarcas exigem reunião para selar acordo sobre metro
Apelo parte de Mário de Almeida
artur machado

Junta Metropolitana do Porto continua sem chegar a um acordo com Governo
sobre o metro
Carla Soares e Inês Schreck

Aúltima versão do acordo para o metro definida pelo Governo provocou, ontem,
nova ronda de reacções, depois de, na véspera, ter sido rejeitada pelo
presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, por não incluir
alterações propostas pela estrutura na recente carta ao Ministério das Obras
Públicas. Os dois vice-presidentes da JMP, Guilherme Pinto e Castro Almeida,
divergem, com o primeiro a insistir em que já há condições para assinar o
acordo e o segundo a garantir que, tal como está, “é inaceitável”. Mas ambos
concordam na necessidade de uma reunião urgente com os membros do Governo, à
semelhança do que vem reclamando outro membro da Junta, Mário de Almeida.

Como noticiou o JN, a resposta às alterações propostas pela JMP já foi
enviada mas não satisfaz Rio. As duas versões não coincidem nos pontos sobre
a inserção urbana e linha da Trofa.

Por sua vez, o socialista Guilherme Pinto defendeu que “há muito tempo que
se deveria ter resolvido o problema sem andar a trocar cartas”, e que, neste
momento, não há diferendo com o Governo. “As divergências que existem são, a
meu ver, nenhumas. O que está em causa é a redacção de um conjunto de opções
onde já não há divergências”, reforçou. Segundo Guilherme Pinto, as partes
envolvidas deveriam reunir-se.”Devíamos sentar-nos à mesa para escrever o
acordo em conjunto”, apelou, no final de uma cerimónia na Câmara de
Matosinhos, pois “tudo seria mais rápido”.

Por sua vez, o social-democrata Castro Almeida disse, ao JN, que “a resposta
do Governo é diferente da proposta da JMP no que respeita à inserção urbana
e à Trofa, e, por isso, inaceitável”. “Nesta medida, tenho dificuldade em
compreender o optimismo de Guilherme Pinto”, declarou. Sobre a inserção
urbana, diz que os autarcas aceitam incluir um ponto sobre as obras da
segunda fase. “Quanto à primeira, a nossa vontade de fazer acordo é tão
grande que basta o texto não referir o assunto. Mas o Governo insiste em
incluir a repartição de encargos”, disse, com uma interpretação “equívoca”.
Quanto à reunião, concorda com Guilherme Pinto. “Este processo de faz que
anda mas não anda não credibiliza ninguém. É importante haver outra
tentativa. A reunião facilitaria as coisas”, defendeu.

O presidente da Câmara da Trofa, Bernardino Vasconcelos, quer, por sua vez,
uma reunião para Guilherme Pinto esclarecer a sua posição e insiste na
prioridade à linha do concelho.

Mário de Almeida, presidente da Câmara de Vila do Conde, insiste no apelo
para que se dê continuidade às reuniões realizadas entre os governantes e os
autarcas, que envolveram não apenas a comissão permanente da Junta
Metropolitana mas, também ,os autarcas com assento na Metro do Porto, como é
o seu caso e o de Valentim Loureiro. “As questões de fundo tinham ficado
resolvidas nessas reuniões”, recordou, lamentando que as questões de
pormenor que faltará acertar estejam a ser tratadas “apenas com papéis para
trás e para a frente e não sejam objecto de uma reunião conjunta onde seriam
rapidamente resolvidas”. “Andam há semanas a empatar. O problema pode ser
facilmente resolvido, mas deve ser tratado à mesa, olhos nos olhos, como
sempre defendi”, disse o autarca, concluindo que é a região que perde.

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/autarcas_exigem_reuniao_para_selar_a.html

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7. Gaia: Nova linha da STCP para Vila d’Este

A Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) requereu, à
Direcção-geral dos Transportes Terrestres e Fluviais, a concessão de uma
nova carreira entre a Boavista, no Porto, e a Urbanização Vila d’Este, em
Gaia. O pedido, sob a forma do “aviso número 8227/2007”, veio publicado no
‘Diário da República’ (DR) de anteontem, mas a notícia colheu de surpresa a
STCP, que desconhecia o o teor do aviso quando contactada pelo JN.

De acordo com o texto do DR, a futura linha, que utilizará a ponte da
Arrábida, partirá da Boavista, passando pela Praça da Galiza. Entrará em
Vila Nova de Gaia pelo nó do Candal e seguirá pelo Largo do Montinho,
Coimbrões, GaiaShopping, Largo de Soares dos Reis, Rotunda de Santo Ovídio e
Monte da Virgem.
O processo da concessão poderá ser consultado durante 60 dias, na delegação
de Transportes do Norte, na Rua do Campo Alegre, no Porto.

Reforço útil
A Associação dos Proprietários da Urbanização de Vila d’Este congratulou-se
com a futura linha, lamentando, todavia, a falta de planos para o
prolongamento da linha do metro até àquela urbanização, “conforme havia sido
prometido”, afirmou, ao JN, António Moreira, daquela associação.

“Aplaudimos a nova linha. Será um reforço extremamente útil para servir a
população que trabalha e estuda na zona ocidental do Porto e tanto m ais
importante quanto não há planos para o interface do metro em Vila d’Este”,
sublinhou, ainda, António Moreira.
A urbanização é servida pela linha 905, que atravessa a ponte do Infante e
termina no Bolhão, no Porto. “É bom que a nova carreira seja assegurada pela
STCP, que tem um serviço mais uniforme e regular. Mas convém não esquecer
que Vila d’Este produz cerca de 1,7 milhões de passagens nos transportes
públicos”, concluiu aquele dirigente. RP

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/nova_linha_stcp_para_vila_deste.html

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8. Paredes: 400 mil euros revitalizam o comércio

O comércio tradicional de Paredes tem uma imagem obsoleta e será impossível
renová-lo se esta condicionante não for alterada. Partindo deste
pressuposto, a associação empresarial local definiu um plano global para a
promoção do sector, pondo em prática cursos de vitrinistas, projectos de
animação de rua e outras actividades. Em dois anos serão investidos cerca de
400 mil euros na promoção comercial dos quatro centros urbanos Paredes,
Lordelo, Rebordosa e Gandra. Elsa Leite, presidente da Associação
Empresarial de Paredes (AEP), não tem dúvidas de que “é mesmo impossível
revitalizar o comércio mantendo a actual imagem”, mas acredita na
reconversão do sector desde que haja, por parte dos comerciantes locais, a
predisposição para a mudança.

O investimento tem por base uma candidatura, apresentada pela AEP, ao
programa comunitário PRIME (URBCOM), que permite a captação de ajudas
financeiras europeias, tendo em vista a revitalização do sector.

Além disso, a associação representativa dos empresários e comerciantes
paredenses quer aproveitar a requalificação urbana em curso no centro de
Paredes e noutros locais para definir estratégias de promoção comercial.

A autarquia paredense avançou com várias frentes de obra, quase todas em
simultâneo, com o objectivo de dotar as zonas urbanas de infra-estruturas
básicas e de comunicações. A renovação urbana passa pela criação de passeios
mais amplos ao longo das ruas mais movimentadas. JV

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/400_euros_revitalizam_o_comercio.html

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9.Gondomar: Prevenção contra incêndios avança

Aprovado que está pela Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF) o plano
municipal de defesa contra incêndios, a Autarquia de Gondomar dará hoje, na
reunião de Câmara, luz verde ao plano de acção para este ano.

Ao executivo camarário serão, no âmbito da aprovação daquele plano municipal
de defesa da floresta, apresentados o plano de acção de 2007 e o plano
operacional, que visa articular todas as entidades de protecção civil na
defesa, no combate e no rescaldo dos incêndios.

O novo plano de acção entrará em vigor no dia 1 do próximo mês mas será
posto em prática ainda antes dessa data. Nessa altura, e até o próximo mês
de Setembro, estarão no terreno quatro equipas de vigilância florestal, com
jipes e motos. Haverá, igualmente, dois pontos de vigia, um no lugar de
Ramalde, freguesia de S. Cosme, e outro na Varziela, em Melres, explicou, ao
JN, o vereador Telmo Viana, que tem como pelouro a Protecção Civil.

O plano de acção, que faz parte do tal plano municipal aprovado pela DGRF,
inclui acções específicas em termos de infra- -estruturas, como beneficiação
e pavimentação de caminhos florestais, construção de pontos de água e
criação de faixas de gestão de combustíveis, que permitam travar a evolução
dos incêndios.

Ao mesmo tempo, será promovida junto da população uma campanha de
sensibilização, com distribuição de desdobráveis que abordam, entre outras
questões, as acções proibidas em período crítico, as limitações à realização
de queimas e fogueiras e as medidas a tomar no que toca às habitações que
ficam junto das áreas florestais.

A fiscalização dos madeireiros, o levantamento do cadastro das indústrias
que existem nos espaços florestais e dos terrenos junto das zonas urbanas
são outras medidas previstas no âmbito do plano de acção para este ano.
Carla Soares

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/porto/prevencao_contra_incendios_avanca.html

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10.V.Castelo: Mercado depende de escavações

O Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) deu luz verde à
construção do futuro mercado municipal de Viana do Castelo no espaço onde
actualmente se encontra o prédio Coutinho, após ter rejeitado a pretensão,
em Julho passado. Para a viabilizar, aquele organismo exige, agora, a
realização de uma prospecção arqueológica no local, dado tratar-se de
intervenção que decorre em pleno centro histórico da cidade.

Aludindo à viabilização do projecto por parte do IPPAR, o presidente da
Câmara, Defensor Moura, disse que para tal bastou um aditamento realizado
pela equipa responsável pelo projecto, “onde é esclarecida a proposta”. No
concreto, um edifício com cave, rés-do-chão e dois pisos, que “se aproxima”
da forma do mercado que ali existiu até finais da década de 60, explica a
sociedade gestora do Polis vianense.

A campanha arqueológica, que decorrerá em área compreendida entre a Capela
das Almas e a Igreja de S. Bento, deve arrancar uma vez aprovado, pelo
IPPAR, o plano de trabalhos, da responsabilidade dos serviços municipais.
Apesar de viabilizada, a construção do futuro mercado permanecerá suspensa
por tempo indefinido, devido ao processo de demolição do prédio Coutinho.

Durante a reunião de ontem do Executivo, foi aprovado o prolongamento da Rua
Pedro Homem de Melo (junto à ponte metálica) até à Rua Nova de S. Bento,
através da permuta de uma moradia, situada na segunda daquelas artérias, que
será demolida para dar lugar à ligação. Considerando tratar-se de empreitada
“projectada há mais de 30 anos”, Defensor Moura indicou que, para concluir
os trabalhos, faltará, depois, prolongar o arruamento até à Praça D. Maria
II.Luís Henrique Oliveira

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/norte/mercado_depende_escavacoes.html

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11. Murça: Presidente acusado de aprovar projecto da própria mulher

Ermelinda Osório
João Teixeira diz que a mulher “tem toda a legitimidade para investir e
aproveitar apoios existentes”

O Partido Social Democrata (PSD) de Murça acusa o presidente da Câmara
local, eleito pelo Partido Socialista (PS), de “aproveitar as funções como
presidente da Associação do Douro Histórico, em 2006, para aprovar um
projecto de investimento do programa ‘Leader +’, em nome da esposa”.
Segundo Joaquim dos Anjos, presidente da Comissão Política Concelhia do PSD,
“trata-se de um favorecimento pessoal e familiar, e não se entende como é
que o presidente escolhe um concelho vizinho para realizar este
investimento, em vez de o fazer no concelho onde vem buscar mais de oito mil
euros por mês”.
Em causa, está um investimento de no valor de 176.339 euros para a
recuperação de uma casa para turismo rural, propriedade de Maria Domítilia
Fernandes, em Parada do Pinhão, no município de Sabrosa.
As acusações da estrutura local do PSD e dos vereadores do mesmo partido,
Costa Leite e José Moutinho, estendem-se, ainda, ao facto de “o presidente
morar em Mirandela de onde se desloca diariamente com carro e motorista; ter
apartamentos em Vila Real e no Porto, o que, em conjunto, significa
claramente que não confia em Murça e no seu futuro”, consideram.
O presidente, João Teixeira, recorda que a esposa “é natural de Parada do
Pinhão, onde herdou bens legados pelos pais, tendo toda a legitimidade, como
qualquer cidadão, de realizar os investimentos que entende, e o direito de
recorrer a fundos para esse efeito”. O autarca acrescenta que “o projecto
foi aprovado, pela Câmara de Sabrosa e pelas diversas entidades, sem
qualquer intervenção do presidente da Câmara de Murça. E na Associação do
Douro Histórico foi aprovado numa reunião estando eu ausente”, garante.

“Politiqueiros”
O PSD acusa ainda o autarca “pouco ou nada fazer em termos de obra”, a não
ser “ter construído em 2004 um muro luxuoso numa sua propriedade com
dinheiros públicos, com a desculpa de segurar as terras, não se tendo
preocupado em segurar as terras dos vizinhos”.
Já o presidente chama os seus opositores de “politiqueiros” e apresenta um
extenso rol de obras realizadas ou a decorrer. O PSD argumenta que não foi
cumprido outro extenso rol de promessas e quanto ao que foi realizado, “fez
disparar a dívida da autarquia total conhecida para quase 12,5 milhões de
euros. Uma gestão sem rumo que hipotecaram as hipóteses de concorrer a
financiamentos comunitários e vedaram o recurso ao crédito”, acusa a
Oposição.
João Teixeira lembra que “metade da dívida foi herdada do Executivo
anterior”, do qual fazia parte também ele próprio e um dos actuais
vereadores (José Moutinho), na altura ambos eleitos pelo PSD.

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/norte/presidente_acusado_aprovar_projecto_.html

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12.Centro: Rota da Luz quer ideias turísticas
João Paulo Costa

A Região de Turismo Rota da Luz quer ideias para desenvolver o sector. E para isso está disposta a pagar. A forma de chegar ao público é inovadora. Um concurso nacional de ideias, o primeiro em Portugal, ao qual deu o nome de “Mentes Brilhantes… em Turismo”. Ontem, na apresentação, o presidente da Região de Turismo, Pedro Silva, disse acreditar que vão surgir “ideias inovadoras, susceptíveis de criarem uma nova dinâmica na região”, que neste caso se estende de S. João da Madeira a Coimbra. O mentor do projecto foi Carlos Costa, professor da Universidade de Aveiro,uma das entidades organizadoras. O ex-responsável pelo Observatório de turismo não dúvida que vão chegar candidaturas, “que poderão contribuir para o plano de desenvolvimento que está em marcha para a Rota da Luz e para a ‘nova’ Rota de Vinhos da Bairrada”, representada através da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB). Os organizadores não pretendem projectos “virtuais”, mas propostas concretas para os 19 municípios envolvidos. Qualquer pessoa pode concorrer. As propostas podem estar associadas a uma ou mais áreas temáticas, tais como transportes, ambiente e energia, rotas e itinerários, eventos, gestão, cooperação, história e património, entre outros. A organização “pretende implementar o mais número de ideias possível”, assegurou Carlos Costa, que enunciou os critérios de avaliação originalidade e inovação; apresentação e desenvolvimento da ideia e exequibilidade na implementação da proposta ao território em concurso. As propostas deverão ser entregues até 28 de Setembro (www.ideiasturismo.com). Os resultados serão conhecidos até ao final deste ano. Serão distribuídos 2000 euros e seis estágios remunerados na área do turismo, entre outros prémios.

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/norte/rota_luz_quer_ideias_turisticas.html

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13. Coimbra: Câmara dá terrenos no Ingote para hortas
Tânia Moita

Doze moradores dos bairros da Rosa e Ingote receberam, ontem, da Câmara Municipal de Coimbra, terrenos para o cultivo de agricultura de subsistência. A par dos blocos habitacionais, naqueles que são, porventura, os dois bairros sociais mais problemáticos da cidade, vão passar a existir hortas com tomates, pepinos, feijão verde, pimentos e couves. Zulmira Ferraz vê as cebolas de José Manuel Pinto, que foi dos primeiros a receber o talhão de terra, por detrás do Bairro Velho, ainda em 2006, na encosta para a Circular Externa, e já consegue projectar as suas culturas. O tempo da sementeira já passou, mas pode começar a “arrancar ervas e tirar pedras”. E o trabalho é muito, que o digam José Pinto e a esposa Maria José Santos, que, para conseguirem “o primor” de horta que actualmente têm, demoraram “mais de seis meses”. “Aqui não entra máquina, é tudo à enchada”, vai explicando o morador, que retomou as práticas agrícolas “dos tempos de solteiro, quando ainda vivia na aldeia”. Com o projecto das hortas, a autarquia conimbricense “devolve” aos moradores do Planalto – bairros sociais da Rosa e do Ingote – parcelas de terra que estes haviam ocupado de forma ilegítima e que acabaram por ser retirados aquando da requalificação de toda a envolvente aos bairros, nomeadamente com a construção de estradas, passeios e espaços verdes. Os primeiros 13 talhões foram atribuídos em 2006, os restantes 12 na tarde de ontem. “A experiência revelou-se muito positiva, como se pode ver pelas hortas já atribuídas. Porque ficam com os talhões pessoas reformadas e, conjunturalmente, desocupadas, que têm aqui não só uma ocupação do tempo como um complemento de rendimento”, explica Gouveia Monteiro, vereador da Habitação. Os “agricultores”, quase todos, como Armando Antunes, admitem “perceber um bocadinho de tudo um pouco”, mas terão acções de formação práticas, numa parceria com a Escola Superior Agrária de Coimbra, para que tenham cuidados ambientais, seja a nível de fertilizantes ou de uso racionalizado de água. A autarquia “empresta-lhes” a terra dotada de água, a troco do pagamento de uma renda de 30 euros anuais, mas proibe-os de alargarem à pecuária e aos galinheiros que antes povoavam as encostas traseiras aos prédios.

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/pais/camara_terrenos_ingote_para_hortas.html

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14.Montijo: Mil alunos venderam produtos agrícolas na rua
Alexandra Ferreira da Silva

Crianças comercializaram produtos que elas próprios cultivaram. Mais de mil alunos das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho de Montijo animaram, ontem, a praça central da cidade, com a venda de vários produtos agrícolas por eles produzidos. A quarta edição da Eco-Feira, uma iniciativa do pelouro do Ambiente da Câmara Municipal, foi, conforme explicou o vereador Nuno Canta, apenas “o culminar de uma série de iniciativas de sensibilização ambiental desenvolvidas durante o ano lectivo, nomeadamente as Hortas Escolares”. O projecto Hortas Escolares está implementado em 12 escolas do concelho e pretende promover e sensibilizar a comunidade escolar para os benefícios da agricultura biológica em relação à agricultura convencional. A agricultura é, assim, utilizada como forma de divulgação de usos, costumes e características culturais, de modo a contribuir para o conhecimento e preservação do meio rural e ainda de uma alimentação mais racional e saudável. Ontem, cada escola envolvida montou uma pequena banca com couves, salsa, batatas, alfaces e feijão verde. Os alunos ficaram encarregues de apregoar a qualidade do que vendiam e, assim, aliciar quem por ali passou até à hora do almoço. O balanço ainda não foi feito, mas os sorrisos e as brincadeiras dos mais novos provaram que para os pequenos vendedores a feira teve um resultado muito positivo.

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/pais/mil_alunos_venderam_produtos_agricol.html

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15.Região do Douro também vai produzir água de mesa

Em terra de vinho, também há boa água. A Região Demarcada do Douro prepara-se para acolher a sua primeira unidade para produção de água de mesa, num projecto a cargo da empresa “Águas de Cambres”, que se irá desenvolver no concelho de Lamego. O investimento está orçado em 2,5 milhõesde euros, devendo as obras do complexo arrancar ainda este ano. Um empresário português e outro da região da Galiza lideram o processo, depois de terem adquirido a “Águas de Cambres” ao grupo Ladário, sediado no Porto e ligado à construção civil.

https://jn.sapo.pt/2007/05/10/economia_e_trabalho/regiao_douro_tambem_produzir_agua_me.html

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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.

Selecção hoje feita por Alexandre Bahia

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