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Boletim PNED de 16 de Outubro de 2006

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Segunda-feira, 16 de Outubro de 2006

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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Da desconfiança à rejeição.

Os portugueses não têm o hábito de ler os rótulos dos produtos que
compram nos supermercados, mas desde que passou a ser obrigatória a
indicação da presença de transgénicos as empresas de distribuição
começaram a recusar aqueles bens. É que os consumidores não os
querem… A desconfiança dos consumidores já levou muitas marcas a
rejeitar comercializar alimentos contendo organismos geneticamente
modificados, praticamente ausentes dos hipermercados, apesar das
garantias de segurança. Ninguém sabe quantos são ou quantos estão à
venda, sendo certa a afixação obrigatória de rotulagem com a
indicação em qualquer alimento que contenha mais de 0,9 por cento de
um OGM. A União Europeia autoriza a comercialização de diferentes
variedades de alimentos contendo transgénicos, como soja, milho,
colza e algodão, que entram na composição de produtos tão
diversificados como bolachas, bolos, snacks, cereais, refrigerantes,
chocolates, margarinas ou gelados, mas os receios de grande parte dos
consumidores levaram muitas marcas a assumir publicamente a não
utilização de organismos geneticamente modificados.

A propósito do Dia da Alimentação, que hoje se assinala em todo o
mundo, aquelas empresas afirmaram que os seus contratos com
fornecedores excluem a utilização de ingredientes e géneros
alimentícios que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM,
referindo que no caso de produtos de outras marcas a utilização de
OGM é permitida, desde que a rotulagem inclua essa informação. Outras
multinacionais – Nestlé, Unilever, Danone, Cadbury’s ou Cuétara –
anunciaram igualmente a não existência de transgénicos nos seus
produtos. Para Pedro Fevereiro, presidente do Centro de Informação de
Biotecnologia, tudo se resume a “uma questão comercial”: De acordo
com o mesmo responsável, embora os consumidores europeus “tenham a
percepção de que esses alimentos são perigosos”, não é verdade. A
Organização Mundial de Saúde diz explicitamente, em vários
documentos, que não apresentam risco superior aos convencionais”. Já
Margarida Silva, da Plataforma Transgénicos Fora do Prato, frisou
que “há muito poucos daqueles produtos nos supermercados”, porque “a
partir do momento em que a rotulagem se tornou obrigatória, as
empresas assumiram uma política de exclusão de transgénicos. Os
consumidores não os querem”, afirmou. Alexandra Veiga de Barros, da
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, disse que o problema
é “a barreira do desconhecimento”, sublinhando que “as pessoas estão
pouco informadas e nem sabem o que são os transgénicos. Além disso,
não há muito o hábito de ler os rótulos”, referiu.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=b6d767d2f8ed5d21a44b0e5886680cb9&subsec=&id=0ec1be014a68
c4626b8255ae476e2118

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1. Famalicão: Abate ilegal de árvores

O deputado Celso Ferreira adiantou que “Os Verdes” querem saber qual
a responsabilidade da Câmara Municipal de Famalicão e da empresa
Estradas de Portugal no abate de 12 árvores ocorrido este mês junto à
Estrada Nacional (EN) 14, no lugar da Boavista, naquela
freguesia. “Os meios não justificam os fins”, afirmou, lamentando que
acções como aquela “já não sejam novidade”. Celso Ferreira, que se
deslocou ao local, disse aos jornalistas, em conferência de imprensa,
que “o abate indiscriminado de espécies protegidas começou no centro
da cidade, nas traseiras da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do
Cidadão Deficiente Mental (APP CDM), em Gavião e, agora, chegou a
Santiago da Cruz”. O derrube foi alegadamente motivado por obras
realizadas para a construção de um passeio, um argumento que o
parlamentar refuta, dado que, diz, “não havia necessidade de abater
as árvores”. “As árvores não estavam doentes nem representavam perigo
para os automobilistas”, frisou, acrescentando que, caso os ramos das
árvores perturbassem a circulação rodoviária, “tal resolver-se-ia com
uma poda”.

Contactada pela Lusa, uma fonte da Câmara de Famalicão disse
desconhecer o facto, assinalando que o município “não tem poderes
para intervir directamente, caso se comprove o abate de sobreiros, já
que tal compete a outros organismos do Estado”.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?
op=artigo&sec=e4da3b7fbbce2345d7772b0674a318d5&subsec=&id=034261903801
f62012881b0623de4b09

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2. Matosinhos: Utentes da Quinta da Conceição estão contra gestão
privatizada

Não à privatização da gestão do maior parque público de Matosinhos.
Os visitantes da Quinta da Conceição, ouvidos pelo JN, são unânimes
na condenação da concessão que a Câmara matosinhense pretende fazer
por cinco anos, tendo lançado, na passada sexta-feira, um concurso
público internacional. Amantes da tranquilidade do parque não poupam
críticas ao actual estado de abandono e de degradação.

https://jn.sapo.pt/2006/10/16/porto/utentes_quinta_conceicao_estao_cont
r.html

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3. Póvoa: Avenida fica sem árvores esta semana

As obras de requalificação da Avenida Mouzinho de Albuquerque, na
Póvoa de Varzim, começaram na semana passada, com a montagem do
estaleiro, junto ao parque de estacionamento que fica próximo do
hospital. Durante esta semana, no entanto, serão abatidas cerca de
uma centena de árvores em toda a Avenida, a partir da igreja de S.
José – à excepção do Largo das Dores -, permitindo, assim, libertar a
faixa central da Avenida para as obras e evitando os cortes de
trânsito.

Ao mesmo tempo abrirá ao público o Centro de Apoio e Informação ao
Utente, no antigo posto de Turismo, junto à igreja de S. José. O novo
centro estará disponível para dar informações, solucionar os
problemas que possam surgir no decurso da empreitada e receber
reclamações de comerciantes e moradores relacionadas com as obras em
curso.

https://jn.sapo.pt/2006/10/16/porto/avenida_fica_arvores_esta_semana.ht
ml

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INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:

Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e d’O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.

Selecção hoje feita por Maria Carvalho

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