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Boletim PNED de 1 de Setembro de 2003

infoPNED 01.09.03

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INFOPNED – Segunda-feira, 1 de Setembro de 2003
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1.
JN – preto no branco
Porto

> JN há 100 anos Portuenses de nariz no ar para verem o balão 1/9/1903
“Foi, como era de esperar, um verdadeiro e sensacional acontecimento para o
Porto a ascensão que o aeronauta francês mr. Carton levou a efeito, partindo
do Palácio de Cristal com dois companheiros, Aníbal Cardoso, nosso distinto
e inteligente colega, e o sr.Belchior Fernandes, conceituado farmacêutico de
Vila Nova de Gaia”. Ao noticiar a subida ao ar do balão “Portugal”,
comentava o escriba que como tal facto acontecera num dos “dias mais
encantadores que temos tido no corrente verão, muitos milhares de pessoas s
eguiram, atentamente, nariz no ar, a evolução do aerostato no céu da Cidade
Invicta.
>
2.
JN – Grande Porto
Porto

A Cidade Fantasma
Antes das últimas eleições falava-se em três milhões de metros quadrados de
construções no papel
Teorizou-se pela primeira vez sobre a “Cidade Fantasma” quando, em 1984,
presidia à Câmara do Porto o engº Paulo Valada. O Gabinete de Planeamento
Urbanístico apresentou as “Opções do Plano”, documento que veio dar origem
ao PDM de 1993, gizado por uma equipa orientada pelo arqº Duarte
Castel-Branco.
por Jorge Vilas jornalista

3.
JN – Grande Porto
Valongo

Feira mudou-se para Susão
A primeira Feira de Valongo realizada no apeadeiro de Susão “foi um
verdadeiro sucesso”. Quem o garante são os responsáveis da Câmara Municipal,
que agradecem o empenho de todos os que estiveram envolvidos na
transferência.

4.
JN – Grande Porto
porto

Metro mais frequente
horários Nas horas de ponta, entre a Trindade e a Senhora da Hora, a espera
é de quatro minutos Escalas de Inverno entram hoje em vigor. Entram hoje em
vigor os horários de Inverno do Metro. A empresa aumentou a frequência das
viagens e diminuiu os tempos de espera, privilegiando o troço que regista
maior procura e as horas de ponta.
arquivo jn

5.
JN – Grande Porto
Porto

Regressar ao trabalho com obras por todo o lado
pontos negros Vias cortadas ou com circulação restrita vão causar dores de
cabeça aos condutores Empreitada de remodelação do Nó de Francos deve
provocar os maiores problemas
Começa hoje o inferno para muitos. É dia de regresso ao trabalho e o
trânsito vai aumentar. Ainda mais quando várias zonas da cidade estão em
obras. Há vias com circulação estrangulada e outras cortadas que vão dar
alguma dor de cabeça aos automobilistas. O JN fez uma ronda pelas zonas mais
afectadas e alerta-o para os “pontos negros” que deve evitar. Já há alguns
anos conhecido como uma das zonas mais problemáticas da cidade, o Nó de
Francos vai continuar a dar que falar.
Inês Schreck

6.
JN – Grande Porto

Porto
Voluntários querem criar secção rápida na Corujeira
Os Bombeiros Voluntários do Porto comemoraram, ontem, 128 anos de história,
numa festa em que inauguraram três novas viaturas e perspectivaram os novos
desafios. A criação de um posto avançado, na zona oriental da cidade, é
grande meta da corporação mais antiga da cidade.

7.
JN – país
Braga

Biólogos de 40 países debatem vida animal
Durante um ano, Pedro Rodrigues vigiou as movimentações da pêga azul, nas
imediações de Castelo Branco, em pleno Parque Natural do Tejo Internacional.
Os agricultores locais queixavam-se que essas aves dizimavam as hortas e os
pomares e, ao abrigo dos programas do Instituto de Conservação da Natureza,
fez um levantamento da distribuição da ave pelo parque e da sua própria
dieta. Confirmou-se que as pêgas azuis banqueteavam-se de figos, mas não nas
quantidades reclamadas. Por espantamentos está a tentar solucionar-se o
problema.
Pedro Vila-Chã

8.
JN – país
Amares – Paranhos

Caçada em Paranhos
largada Quase 200 aves foram ontem abatidas por mais de 80 caçadores do
distrito Município vai contar com mais duas zonas de caça
Um pequeno massacre de aves ocorreu ontem em Paranhos, recôndita freguesia
do município de Amares, cujos céus foram acometidos de enormes descargas de
chumbo grosso. Para felicidade de mais de 80 caçadores que, não obstante os
esforços no exercício do gatilho, pouparam involuntariamente a vida a menos
de metade dos 400 bichos emplumados que foram colocados na liberdade
relativa sob a mira das caçadeiras. Um êxito e um dia cheio de pólvora,
penas, churrascos e cantares ao desafio que deixou saudades. Para o ano há
mais.
Elmano Madail

Zonas de caça associativa e municipal em apreciação
“Esta é a única zona de caça associativa que existe no concelho, desde 1992,
mas estão em apreciação para licenciamento mais duas – outra associativa, e
outra municipal”, garante Fernando Rodrigues da Silva, organizador da
largada que ontem ocorreu em Paranhos, Amares,cujo orçamento ascendeu a 4500
euros, para pagar a logística e 300 perdizes, 50 faisões e outros tantos
patos. Cuja eventual angústia é indiferente ao caçador: “Foram criados
exclusivamente com este fim”, disse, acrescentando que para o ano haverá
mais duas largadas similares: uma no princípio de Março, ainda sem dia
concreto, e outra no segundo sábado de Setembro.

9.
JN – país
Barcelos

Centro histórico em recuperação
Quando arrancou a actividade do Gabinete Técnico Local de Barcelos, em 1997,
o arquitecto Cabral Teles referenciou 59 edifícios passíveis de recuperação,
no âmbito do Plano de Pormenor, Salvaguarda e Reabilitação do Centro
Histórico da Cidade de Barcelos. Já então foi defendido o encerramento da
ponte medieval ao trânsito automóvel, passando pela construção de uma nova
passagem, já desenhada por Santiago Calatrava. Mas, de toda a actividade já
desenvolvida pelo agora denominado Gabinete do Centro Histórico (GCH), a
recuperação do edifício camarário afigura-se como a mais marcante, pela
forma harmoniosa como foi preservada a arquitectura secular. Os
melhoramentos no Jardim Velho, na avenida da Liberdade, no largo da Porta
Nova e na rua Direita têm “o dedo” do GCH. Seguem-se obras nas zonas
ribeirinha e envolvente ao mercado.

10.
JN – país
Alijó, Pinhão

Câmara desrespeita direitos dos animais
bárbaro Cadela abandonada terá sido morta à paulada Vereadora do Ambiente
nega acusação, mas admite que as coisas não correram bem . A morte de um cão
no Pinhão está a gerar uma onda de revolta e de censura. Moradores na Rua
António Manuel Saraiva acusam o veterinário da Câmara Municipal de Alijó e o
jovem que o acompanhou numa recente acção de captura de caninos vadios de
não respeitarem os direitos dos animais. Os residentes alegam que “uma
cadela abandonada foi morta à paulada junto ao cais comercial ferroviário”.
O assunto já está na Liga de Protecção de Animais, no Porto, a quem uma
advogada apresentou queixa contra os alegados envolvidos no acto.
Almeida Cardoso

11.
JN – país
Cabeceiras de Basto

Junta de Gondiães reage a acusações
A Junta de Freguesia de Gondiães, Cabeceiras de Basto, desmente que a
população tenha dificultado os bombeiros no combate ao incêndio que, há uma
semana, lavrou na freguesia. Ao contrário, a Junta acusa “o responsável pela
Protecção Civil do concelho, e também da Polícia Municipal” de ter
“protagonizado atitudes menos próprias em defesa de interesses menos
claros”, sem precisar quais. No dia do incêndio, o coordenador distrital do
Serviço Nacional de Bombeiros denunciou actos praticados por populares
contra os bombeiros – “houve uma situação de uso indevido de contra-fogo que
colocou em risco de vida alguns bombeiros”, disse – e contra a Polícia
Municipal.

12.
JN – país
Ílhavo

Marina da Barra em discussão pública
O desaparecimento de actividades tradicionais, como a apanha de bivalves e
isco para a pesca, a par com a destruição de habitats naturais, como o sapal
e os bancos de lodo, serão os “impactes negativos permanentes mais
importantes” da construção da marina da Barra, que poderão levar, no futuro,
ao abandono de aves aquáticas e espécies piscícolas.
José Carlos Maximino

13.
JN – país
viana do castelo

Moinhos reabrem para o público ver
“Do Marinheiro”, “De Cima” e “Do Petisco” são os três exemplares do núcleo
museológico dos Moinhos de Vento de Montedor, em Carreço, Viana do Castelo,
que ontem abriram ao público. Uma “riqueza” para a população local,
sobretudo a mais idosa, que galgava para a decadência e, mais de 20 anos
depois, foi reerguida. Obras concluídas em Setembro de 2002, os Moinhos
reabrem agora, pela mão da autarquia e do Grupo Folclórico e Cultural de
Danças e Cantares da freguesia (GFDC), em articulação com o Museu do Traje,
“paramostrar às pessoas como isto era”, conta Armindo Pires, filho de
moleiro e antigo proprietário, que até aos 20 anos ajudou o progenitor a
“moer para muita gente da freguesia”, conta.
Raquel de Melo

14.
JN – país
Braga

Requalificação ficará pronta até ao Euro 2004
Será apenas uma requalificação correspondente às condições de apoio
necessárias. A Câmara de Braga considera que o Aeródromo Municipal de
Palmeira deixou de ser uma infra-estrutura “premente” para o desenvolvimento
regional.
Pedro Leitão

15.
JN – país
Braga

Sapadores em grande
Melhorias Novo quartel será construído até 2006 e o actual continuará ao
serviço da corporação Petição judicial vai reclamar subsídio esquecido
Os Sapadores Bombeiros de Braga, que ontem comemoraram 204 anos, vão ficar
com dois quartéis. Estarão com um pé no novo espaço, que será construído até
2006, junto à variante do Parque Norte, e com o outro no velho, situado na
Travessa do Ferraz. Parece um luxo, mas é uma necessidade operacional,
esclareceu o presidente da Câmara, Mesquita Machado, que presidiu às
comemorações.
Pedro Leitão

16.
JN – país
?

Torre com teias de aranha
Faz parte do terminal, mas nunca funcionou. Já lhe chamam casulo de pombas.
As teias da aranha tomaram conta da torre de controlo do aeródromo. Uma
torre mal projectada, porque, ao lado, tem uma árvore, que lhe tira
visibilidade. Entre a árvore e a torre, que fique a árvore e se mude a
torre, propõe Martinho da Cruz. Também nunca houve um Agente de Informação
de Tráfego de Aeródromo (AITA). Não é obrigatório, mas dava jeito , defende
o director , esclarecendo que um AITA não é um contralador aéreo. Falta
ainda um rádio mais potente . Mas um indicador de direcção de intensidade
dos ventos também vinha a calhar.

17.
Público – local Porto

Nova Autarquia Ganha Poderes dos Municípios
Penafiel, Paços de Ferreira, Paredes, Castelo de Paiva, Lousada e Felgueiras
são os primeiros municípios do país a terem já definidas as atribuições e
competências que, sendo da sua responsabilidade, vão ser transferidas a
curto e a médio prazo para a nova entidade supramunicipal a criar em 2004.
Por LUÍS COSTA

18.
Público – local Porto

Beira Interior e Alto Minho São Os Casos Mais Complicados
“Este é o momento decisivo de uma reforma histórica”. Se alguma dúvida
houvesse sobre a importância atribuída por Miguel Relvas, secretário de
Estado da Administração Local, ao processo de transferência de atribuições e
competências dos municípios para a comunidade urbana já consensualizado no
Vale do Sousa, a frase é inequívoca.
Por LUÍS COSTA

19.
Público – local Porto

Novos Organismos Supramunicipais: as Ideias-chave
· As GAM têm de integrar pelo menos nove municípios com o mínimo de 350 mil
habitantes e as ComUrb compreendem obrigatoriamente três municípios com pelo
menos 150 mil habitantes.

20.
Público – local Porto

Esmoriz Mobilizou-se para Travar Poluição da Barrinha
“Salvem a barrinha. Protejam o nosso mar.” As traineiras, as avionetas e o
palheiro amarelo, a sede da ByJUVE, uma associação esmorizense que se tem
ocupado dos problemas ambientais, vestiram-se ontem de cartazes para
sensibilizar as autoridades competentes para o problema da poluição da
barrinha de Esmoriz – lançada há dias novamente nos braços do mar, após o
rompimento da língua de areia que separa os dois lugares.
Por SARA DIAS OLIVEIRA

> INFORMAÇÃO SOBRE O BOLETIM INFOPNED:
>
> Acima apresentou-se o sumário e/ou resumos de notícias de interesse
> urbanístico/ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
Notícias
> e do Público Local Porto e Minho, em 1 de Setembro de 2003.
>
> Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
> aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico
> são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste, basicamente entre o
> Vouga e o Minho. Em «Fora do Noroeste» (só ocasionalmente), podem
inserir-se
> notícias de outras regiões que possam apresentar interesse como exemplo
> negativo ou positivo para situações equivalentes no Noroeste.
>
> Selecção hoje feita por Alexandre Bahia
>
> Para os textos integrais consultar:
>
> https://jn.sapo.pt/eddia/eddia2.asp
>
> https://jornal.publico.pt/publico/2003/09/01/indice.html
>
> ou as respectivas edições em papel.
>