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Irrigue – dar de beber às árvores

 

imagem campanha irrigue

Relançando uma campanha permanente
da Campo Aberto

Na primavera-verão de 2013, que parecia anunciar um verão chuvoso, a Campo Aberto lançou esta campanha de participação pública e individual. E em boa hora, já que em breve esse verão se revelaria muito quente e seco. Houve desde logo alguns reflexos de pessoas interessadas, mas o relançamento da campanha sob a nova forma de campanha de inverno acabou por não ser feito de forma suficientemente visível.

E estamos agora num novo verão, até há pouco também pouco ardente, e mesmo algo chuvoso. Mas poderá ainda vir a ser suficientemente seco para justificar que convidemos de novo a que nela participe. Seja onde for que se encontre, e alertando se possível e quando necessário os responsáveis pelo setor de jardins e arborização do seu municipio, que decerto lhe agradecerão o cuidado. Em todo o caso, há pequenas iniciativas que podem ser tomadas em qualquer época do ano (mesmo no inverno; ver mais abaixo).

 

1. Participar individualmente

A campanha IRRIGUE – dar de beber às árvores foi concebida como uma campanha que qualquer pessoa em qualquer município pode empreender por sua iniciativa e autonomamente.

Sendo assim, o cidadão interessado não está dependente de qualquer outra pessoa para lançar mãos à obra! Basta querer e organizar o seu próprio tempo, sendo que o que se propõe não exije muito.

Veja o artigo que, em 2013, expôs os objetivos e modalidades da campanha. [1]

2. Comunicar ou não o que fizer?
Se quiser partilhar a sua intervenção com outras pessoas, pode enviar-nos as suas observações, em poucas linhas (ou a seu critério) para: contacto@campoaberto.pt, seja qual for o ponto do país onde atuar.

 

3. Participar em grupo? 
Se quiser orientar a sua ação, a prazo, para trabalho em equipa, envie-nos o seu nome, email e telefone de contacto, bem como o número de código postal e nome de localidade (também, se existir, nome de bairro, quarteirão, freguesia). Caso tenhamos recebido contactos de pessoas, grupos ou entidades geograficamente próximas interessadas na dimensão de grupo desta campanha, faremos a ligação consigo. Pode também simplesmente, por sua própria iniciativa, contactar associações e coletividades da sua área de residência, ou familiares ou amigos, e constituir assim um grupo sem depender de mais ninguém. A expetativa de vir a existir um grupo, no entanto e no espírito desta campanha, nunca deverá motivar o adiamento da ação individual.

 4. E no inverno e resto do ano?
Durante o inverno, esta campanha pode prosseguir, já não para irrigar, mas para referenciar caldeiras que estejam vazias por ter morrido a árvore ali plantada, ou por a árvore apresentar um crescimento disforme ou torcido. Sugere-se que fotografe o local e envie a foto aos serviços responsáveis por jardins e arborização do seu município, indicando a localização exata e a data da observação.

Manter-se atento ao património arbóreo na sua área, contribuir para a sua proteção, pedir informações às entidades responsáveis em caso de abates projetados ou de podas drásticas, antecipando-se se possível, sugerir áreas e espécies a plantar, promover em família ou grupos informais visitas a parques e jardins, não faltarão motivos para prosseguir, fontes de satisfação, espairecimento e tempo bem empregado, e talvez também de algum sentimento de perda quando o mal já não for a tempo de ser reparado. Mas haverá sempre aspetos positivos e contributos válidos a prestar.

Veja também, sobre árvores, as seguintes ligações (ou utilize a função de pesquisa do nosso e-sítio, colocando a palavra «árvore»; encontrará vários outros elementos de interesse):

Um Porto de Árvores [2]

Se as árvores falassem! [3]

Sobre abates de árvores em escolas [4], Campo Aberto escreve à Ministra da Educação

Ainda o abate de árvores nas escolas [5]

Sobreiro – a árvore de Portugal [6]

Defesa da árvore em meio urbano [7]