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26 de julho, balanço e imagens: Visita guiada aos Caminhos do Romântico

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14 de JUNHO de 2014: esta atividade, na qual se visitou um local que faz parte dos 50 espaços selecionados na Campanha da Campo Aberto (fase 2006-2008) intitulada «50 Espaços em Perigo e a Preservar na AMP», teve a colaboração de Lúcia da Silva Magalhães, a qual foi possível ao abrigo de um Estágio Emprego (Portaria n.º 204-B/2013, de 18 de junho), que teve o apoio das seguintes entidades:

Logótipos IEFP

Inicialmente marcada para 19 de julho, esta visita, devido ao mau tempo, só veio a realizar-se em 26 de julho. Pode já ver algumas imagens então captadas, acedendo ao sítio picasa da Campo Aberto, clicando o ícone respetivo à direita na página inicial deste sítio electrónico. Um balanço da visita deverá ser em breve aqui inserido. O interesse por ela suscitado, e a disponibilidade e generosidade da Arq.ª Graça Nieto Guimarães, que a orientou, fazem com que estudemos a possibilidade de a repetir, ou ainda em 2014 ou no próximo ano.

Aceite este convite da Campo Aberto para partir à descoberta ou redescoberta de um Porto intimista e oitocentista através dos Caminhos do Romântico, orientado pela autora premiada pelo respetivo projeto de requalificação no âmbito do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura, Arq.ª Graça Nieto Guimarães.

Quando?

Sábado, 26 de julho de 2014, às 9:15. Fim previsto para as 12:30.

Como se inscrever?

Veja adiante. Mínimo 10, máximo 25 pessoas. O prazo de inscrição termina dia 24 de julho de 2014.

Onde?

Agrupamento dos participantes junto ao portão principal do Palácio de Cristal.

O que vamos visitar?

Dos cinco percursos adiante indicados, faremos sobretudo o primeiro, Porto do Romantismo, mas com passagem parcial nos restantes quatro. Ficaremos assim com uma ideia de conjunto desta zona, o que permitirá percorrer os restantes itinerários noutras ocasiões segundo a iniciativa, as conveniências e gostos de cada um.

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O que são os Caminhos do Romântico?

Os Caminhos do Romântico são compostos por 5 percursos temáticos que pretendem dar a conhecer um pouco das contradições do Porto de Oitocentos, romântico e burguês, rural e industrial.

O primeiro percurso, Porto do Romantismo, tem os jardins do Palácio de Cristal como ponto de partida. O passeio continua depois pela Rua de Entre-Quintas e Rua da Macieirinha, alcançando-se a Casa Tait e o Museu Romântico. O segundo percurso, intitulado O Aproveitamento da Água, acompanha os antigos leitos da Ribeira de Massarelos e seu afluente, o Rio de Vilar. Seguindo pela rua da Macieirinha descobrem-se fontes, chafarizes e lavadouros que abasteciam quintas da nobreza e burguesia e pequenos campos agrícolas.

O percurso seguinte, Arqueologia Rural e Industrial, entre a travessa da Macieirinha e o Cais do Bicalho, revela dois estilos de vida que se sucedem no tempo: um espaço rural que se torna, a partir do século XIX, num espaço predominantemente industrial. Esta mudança ocorreu ao serem aqui instaladas moagens, serrações e fundições.

O quarto percurso, A Fábrica de Massarelos e o Prestígio da Burguesia, faz a ponte entre cenários rurais, cenários piscatórios e industriais, entre lugares de agricultura que parecem imutáveis desde o século XVII, vestígios de uma povoação de faina fluvial e marítima e as ruínas da primeira fábrica pombalina do país. «Do Gólgota a Massarelos» é o último percurso destes Caminhos do Romântico. O percurso parte da Faculdade de Arquitetura, passa pelo Gólgota, bairro de operários que trabalhavam na indústria ribeirinha, e recria o caminho destes trabalhadores até Massarelos por entre a beleza paisagística da Arrábida.

Com quem?

Com a Arq.ª Graça Nieto Guimarães. Natural do Porto, licenciou-se em 1976. Foi bolseira da Secretaria de Estado da Cultura no Instituto de Arhitectura Ion Mincu de Bucareste para uma pós-graduação em recuperação urbana e reabilitação de edifícios. Trabalha individualmente desde 1985.

Como obras mais significativas destacam-se um edifício para armazém e escritórios em Gaia (publicado em Architectures à Porto, editado por Pierre Mardage, Bélgica), o edifício de escritórios na Rua João das Regras, no Porto (que obteve uma menção honrosa na edição de 1992 do Prémio João de Almada), as Piscinas Municipais de Aprendizagem de Cartes e Eng.º Armando Pimentel, também no Porto, a Requalificação dos Caminhos do Romântico no âmbito da Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura (concurso limitado por convite e em que obteve o 1.º Prémio), um Aparthotel e 25 habitações na zona da Caloura, na ilha de S. Miguel, Açores, e o Projeto de Execução da Praça General Humberto Delgado e ruas adjacentes, em Santo Tirso.

Programa e cronograma

9:15 – Agrupamento no portão principal do Palácio de Cristal

9:30 – Início da caminhada interpretativa pelo primeiro percurso e passagem pelos restantes quatro: 1 – O Porto do Romantismo; 2 –  O aproveitamento da água; 3 – Arqueologia rural e industrial; 4 – A fábrica de Massarelos e o prestígio da Burguesia; 5 – Do Gólgota a Massarelos.

12:30 – Fim da visita.

O que levar?

Calçado e roupa confortável, chapéu.

Qual o custo e como realizar a inscrição?

Envie, até 24 de julho, nome completo e data de nascimento (para efeitos de seguro coletivo), email e telefone de contacto de cada pessoa a inscrever (para qualquer emergência ou informação complementar que se mostre necessária), para atividadesca@gmail.com [1]

Simultaneamente, caso não seja sócio da Campo Aberto, transferir um donativo de €4,00  para o seguinte NIB: 0035 0730 0003 5756103 54, e enviar no mesmo email o comprovativo através de talão digitalizado ou outro processo, ou os dados que possam identificar a transferência. De preferência, use modalidade que permita inserir (em intenção do destinatário) descritivo, comentário ou referência, ou informação adicional, do tipo (simulação): Neves 19 julho, ou seja, um nome principal e a data da atividade. Não use como descritivo: Campo Aberto, ou o montante, ou qualquer outro.

Os sócios da Campo Aberto poderão igualmente contribuir para as despesas de organização através de um donativo entregue no dia e no local, de montante livremente fixado pelo próprio.

Os donativos destinam-se a participação nas despesas da associação organizadora. É desejada e incentivada a presença de crianças e adolescentes. Com menos de 16 anos, ficam isentos de participação nas despesas. O adulto acompanhante que inscreva uma criança assume a decisão de considerar que a atividade é adequada à criança ou crianças em causa e ao seu estádio de desenvolvimento.

A Campo Aberto agradece à Arq.ª Graça Nieto Guimarães a sua colaboração benévola e inteiramente gratuita, sem a qual não teria sido possível organizar esta atividade.

NOTA: Não deixe de tomar conhecimento das nossas condições gerais de participação [2].