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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha
Sexta-feira, 06 de Junho de 2008
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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.
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1. Ambientalistas denunciam apoios de praia instalados sobre dunas
A associação ambientalista Amigos do Mar de Gaia denunciou
quarta-feira a existência de “anomalias graves” na requalificação da
orla marítima do concelho e assegurou que há bares de apoio às praias
que estão a destruir zonas de dunas. “Registamos várias anomalias
graves na requalificação do Litoral de Gaia, com estruturas instaladas
em cima das dunas ao longo de toda a costa”, afirmou Jorge Amaral,
presidente da associação, em declarações à agência Lusa.
O ambientalista salientou que “foram rasgadas e destruídas partes das
dunas em pontos considerados de risco” e sustentou que a instalação de
alguns equipamentos danificou “cordões de dunas de protecção da
costa”. Segundo Jorge Amaral, há cerca de uma dezena de bares de apoio
à praia que estão instalados em zonas de dunas. “Não se pode aceitar
que, em nome da requalificação, se destruam dunas que antes estavam
protegidas”, frisou o ambientalista, salientando que a situação já foi
comunicada à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Norte (CCDR-N). O presidente dos Amigos do Mar de Gaia admitiu, no
entanto, que o problema poderá vir a ser denunciado à União Europeia,
caso não sejam tomadas medidas para o resolver.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=6364d3f0f495b6ab9dcf8d3b5c6e0b01&subsec=d82c8d1619ad8176d665453cfb2e55f0&id=ba445ca148144790fc8b706545b1d695
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2. Denunciada construção ilegal
O PS/Gaia continua a defender que é possível consolidar a Escarpa da
Serra do Pilar sem desalojar os moradores. Os socialistas consideram
inclusive que a câmara não se deve pronunciar sobre o processo, antes
de clarificar outras construções ilegais existentes no concelho.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=6364d3f0f495b6ab9dcf8d3b5c6e0b01&subsec=d82c8d1619ad8176d665453cfb2e55f0&id=7dd86910953b9e061fd0217be41fa198
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3. Ponto de Vista
Ambiente: as bioenergias que compensam!?
Mário Sousa *
A dispersão, os fluxos motivados pela dinâmica das bacias de emprego,
as relações produtivas e as deslocações por outros motivos urbanos
fazem do distrito do Porto um território desordenado e com uma
paisagem natural descaracterizada.
Não será, certamente, numa legislatura que se mudam erros seculares de
ocupação do território. Mas é possível numa legislatura exercitar o
gosto pelo território e incentivar a sua cultura, de forma a criar uma
sociedade mais exigente e participativa. É possível conter as novas
frentes urbanas apostando na reabilitação do património edificado,
evitando a impermeabilização continuada de novos solos. Relançar a
utilização dos transportes públicos, nomeadamente o ferroviário e o
metro, com uma aposta efectiva nas linhas de BUS, mesmo que tal
implique a limitação do uso do transporte individual, contribuindo por
esta via para o descongestionamento urbano e para a redução das
emissões atmosféricas. Articular os espaços “verdes” dos diversos
planos de forma a constituir uma verdadeira estrutura ecológica que
preserve os nichos de biodiversidades existentes nos espaços
intersticiais das malhas suburbanas.
Quanto ao apostar, cada vez mais nas bioenergias, deve fazer-se porque
elas são, sem margem para dúvidas, muito mais baratas e muito menos
prejudiciais ao ambiente. As bioenergias podem ser muito mais
vantajosas, se forem produzidas a partir de resíduos, já que há um
aproveitamento de uma matéria-prima sem custos, apesar de as mesmas
(matérias-primas) serem económicas e valiosas, os equipamentos são
carros. Inicialmente o investimento vai exigir um maior esforço, no
que diz respeito ao equipamento, acabando esse investimento por
compensar a médio prazo.
No caso do biodiesel, se for feito a partir de um aproveitamento de
óleos usados, é compensatório, mas se for produzido a partir de
cereais já tem mais custos de produção associados.
Além do biodiesel, em que há o aproveitamento de óleos usados, o
etanol é outra forma de usar combustível ecológico. Este é misturado
com a gasolina e evita a emissão de parte de partículas do dióxido de
carbono para a atmosfera, ao contrário do que actualmente acontece com
outros combustíveis.
Não podemos esquecer que actualmente os combustíveis fósseis são já
muito limitados, e que um dia vamos acabar por ficar sem eles, e
teremos então a necessidade de arranjar outras soluções.
Actualmente o Brasil já é um grande produtor deste novo combustível,
feito a partir da cana de açúcar ou do milho.
*Projectista, licenciado em Avaliação da Qualidade de Estudos de
Impacto Ambiental, sócio-fundador e presidente da Associação de
Moradores de Monte do Tadeu/Santo Isidro
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c16a5320fa475530d9583c34fd356ef5&subsec=389bc7bb1e1c2a5e7e147703232a88f6&id=1c6bd6c5e72472325453a149d355b5d6
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4. “Queremos o Bolhão renovado”
O deputado socialista Fernando Jesus, que está a proceder a audições e
visitas no âmbito da petição sobre o Mercado do Bolhão considera que o
Igespar (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e
Arqueológico) “tem um papel determinante” e de “grande
responsabilidade” no futuro da infra-estrutura e dos comerciantes.
https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c16a5320fa475530d9583c34fd356ef5&subsec=6c8349cc7260ae62e3b1396831a8398f&id=2cdb2a810ce6e889780ef4f450583c91
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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.
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Acima apresentam-se sumários ou resumos de notícias de interesse
urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.
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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho
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