Boletim PNED de 15 de Setembro de 2007

by | Set 15, 2007 | Boletim | 0 comments

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Sábado, 15 de Setembro de 2007

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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1. Energia das ondas

O primeiro parque de ondas português, e pioneiro a nível mundial, deverá ser inaugurado no dia 3 de Outubro, ao largo da Póvoa do Varzim, afirmou à Lusa o administrador da Enersis, António Sá da Costa.

O projecto, com um investimento de 8,5 milhões de euros e uma capacidade para produzir seis gigawatts/hora (GWh) por ano de electricidade, tem sido desenvolvido pela portuguesa Enersis e pela escocesa Ocean Power Delivery.

Segundo António Sá da Costa, as três máquinas de tecnologia Pelamis encontram-se na água “há meses, estando agora a proceder-se aos ensaios e afinações finais”. “Estamos a fazer tudo para que seja inaugurado a 3 de Outubro e até lá já deverá estar a produzir electricidade para a rede”, afirmou.

O parque, pioneiro a nível mundial, vai ser instalado ao largo de Aguçadoura, na Póvoa do Varzim, e terá uma capacidade instalada para abastecer de electricidade sete mil pessoas. Cada máquina Pelamis tem 150 metros de comprimento e 3,5 metros de diâmetro e será colocada no mar (offshore), tendo cabos marítimos que permitem fazer a ligação à rede.

https://jn.sapo.pt/2007/09/15/economia_e_trabalho/energia_ondas.html

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2. Ruas da Baixa prontas para receber eléctricos históricos

Ainda não é hoje que os eléctricos regressam à Baixa, mas as ruas da por onde irão circular já estão prontas para os receber. As obras estão concluídas e a STCP (Sociedade de Transportes Colectivos do Porto) já começou a realizar os primeiros testes, devendo o circuito eléctrico ser reactivado nos próximos dias.

A confirmação foi assegurada, ontem de manhã, pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, em visita às vias públicas cuja intervenção ficou concluída no rigoroso prazo previsto. Um facto notável, destacou, “numa zona que foi tão martirizada por obras no tempo da Capital Europeia da Cultura, em 2001”. Significa, insistiu, “que a autarquia, a empresa municipal e os vários empreiteiros envolvidos estão a habituar-se a uma nova cultura – a do cumprimento dos prazos”.

A Rua de Ceuta – que liga os Aliados aos Leões – e a zona da Praça Guilherme Gomes Fernandes já estão abertas ao trânsito, bem como todas as outras ruas necessárias para o funcionamento do eléctrico. As obras, ainda em curso em algumas vias, “ficarão concluídas, no máximo, dentro de três semanas” [ler caixa]. A intervenção global custou 5,5 milhões de euros.

O novo circuito eléctrico, por si só, ressalvou Rui Rio, “não revitaliza a Baixa”. No entanto, desempenhará um papel fundamental na promoção e no desenvolvimento turístico da cidade que, em 2007, registou a maior afluência de sempre. “Por um lado, o eléctrico pode ajudar à mobilidade das pessoas, sendo um atractivo com raízes históricas e culturais no Porto. Por outro lado, estamos a fazer o alargamento definitivo da Baixa – prolongando a linha que vem da Foz – no sentido de reforçar a sua atractividade”.

O objectivo, afirmou, “é o de que o Porto atinja o patamar que quero que atinja”. Para isso, deverão concorrer duas apostas “com maior fôlego, a reabilitação da Baixa, onde tem sido investido muito dinheiro, também para que seja possível atrair investidores individuais que são quem, em última instância, determinam a velocidade da própria revitalização da Baixa. E, de forma mais rápida – porque são menos -, a conclusão da reabilitação dos bairros sociais”.

Em relação às obras em curso, nomeadamente, a Praça Filipa de Lencastre, o Largo do Moinho de Vento e os passeios da Rua de Ceuta – de onde, aliás, se ouviram protestos dos comerciantes -, o autarca assegurou que estarão prontas no início de Outubro. As obras nas ruas do Almada e da Fábrica, iniciadas em Agosto, deverão estar concluídas em Novembro.

Ruas concluídas
A obra nas ruas de Santa Catarina, Passos Manuel e Ateneu Comercial do Porto, onde foram construídas infra-estruturas subterrâneas e vias férreas, estão totalmente concluídas.

A concluir em Outubro
A obra nas ruas do Bonjardim, Guilherme Costa Carvalho, Formosa e Sá da Bandeira está pronta. Falta, apenas, a colocação de passeios no troço da Rua Formosa entre o Bolhão e Santa Catarina, mas deve ficar concluída no início de Outubro.

A concluir em Novembro
A intervenção nas Ruas da Fábrica e do Almada (executada em duas fases) começou em Agosto, após aprovação do IPPAR. Deverá estar concluída em Novembro.

https://jn.sapo.pt/2007/09/15/porto/ruas_baixa_prontas_para_receber_elec.html

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3. Eléctrico já pode circular

O último troço de obras necessário ao regresso do eléctrico à Baixa ficou ontem concluído, tendo a abertura ao trânsito da Rua de Ceuta e envolvente à Praça Guilherme Gomes Fernandes sido assinalada por Rui Rio. Dentro de 15 dias terminam quase todos os trabalhos do Urbcom.
Eduarda Vasconcelos

Praticamente todas as obras de requalificação das principais ruas da Baixa do Porto estarão concluídas dentro de 15 dias. O resultado dos trabalhos efectuados no âmbito do Urbcom, o programa de incentivo à recuperação do comércio, começa a ser mais visível, tendo ontem ficado concluído o troço rodoviário compreendido entre os Aliados e os Leões com a abertura ao trânsito da Rua de Ceuta e da zona envolvente à Praça Guilherme Gomes Fernandes. Uma iniciativa que coloca em aberto todo o percurso de suporte ao anel ferroviário do eléctrico. Estes veículos, segundo o que foi já anunciado pela Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP), deverão entrar em operação já na próxima sexta-feira, fazendo o trajecto que passa pela Cordoaria, Clérigos, 31 de Janeiro, Batalha, estação do funicular dos Guindais (onde inverte a marcha), Santa Catarina, Passos Manuel, Praça de D. João I, Avenida dos Aliados, Praça Filipa de Lencastre, ruas de Ceuta e de José Falcão e praças Guilherme Gomes Fernandes e Gomes Teixeira. Sexta-feira deverá ser, assim, um dia marcante porque o eléctrico regressa ao fim de 112 anos após a inauguração da primeira linha e cerca de 30 anos depois de ter deixado de circular no centro da cidade.
Numa visita às obras do Urbcom, o presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, acompanhado pelo vereador do Urbanismo, Lino Ferreira, verificou ‘in loco’ as empreitadas já concluídas na zona da Batalha e ruas de Santa Catarina e Passos Manuel, passando depois pela Rua de Ceuta e zona próxima à Praça Filipa de Lencastre. O autarca destacou as obras pelo regresso do eléctrico à Baixa, focando que a iniciativa “representa uma mais valia para a cidade do ponto de vista turístico”. “O eléctrico, para além de ajudar na mobilidade, será atractivo a nível histórico e cultural”, sublinhou ainda, registando que o ano de 2007 foi para o Porto, segundo os dados de que dispõe, “o mais forte de sempre a nível turístico”.

5,5 milhões de euros
Embora não seja a peça mais importante no puzzle que é preciso compor no que concerne à reabilitação da Baixa, a cargo da Porto Vivo-Sociedade de Reabilitação Urbana, Rui Rio não tem dúvidas que o eléctrico irá dar um forte contributo na prossecução do objectivo de recuperação. “Para que o Porto atinja o patamar que eu quero é preciso apostar na reabilitação da Baixa e terminar a reabilitação dos bairros”, afirmou ainda.
O edil social-democrata fez ainda questão de deixar assente que as obras do programa de incentivo ao comércio “cumpriram os prazos”, um mérito que atribui “à câmara municipal e à empresa municipal [GOP, Gestão de Obras Públicas]”. “Estão todos de parabéns. Os próprios comerciantes estão de parabéns, porque tiveram paciência”, concluiu. As obras do Urbcom custaram na totalidade cerca de 5,5 milhões de euros.

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A saber…
Prazos faseados
As obras do Urbcom estão a ser executadas de forma faseada. Conforme foi ontem esclarecido, os trabalhos nas ruas de Santa Catarina, Passos Manuel e Ateneu Comercial do Porto estão praticamente terminados. A empreitada nas ruas do Bonjardim, Guilherme Costa Carvalho e Formosa até Sá da Bandeira também foi concluída, restando apenas o troço da Rua Formosa entre o Bolhão e a Rua de Santa Catarina, onde estão ainda a ser nomeadamentre executados os passeios. A renovação das ruas José Falcão, Aviz, Largo Moinho de Vento e Praça Filipa de Lencastre deve ser concluída em finais de Outubro e os arranjos finais das ruas de Ceuta e Elísio Melo estarão prontos na próxima semana. As obras nas ruas do Almada e da Fábrica serão as últimas a terminar (meados de Novembro).

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=692cbcb338cc8f06d71e4a5aa1c88f7c

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4. Plano Nun’Álvares vai ser contestado em tribunal

O debate em torno do Plano Nun’Álvares, que prevê a construção de uma via de 1,5 quilómetros e de vários edifícios nas freguesias da Foz e de Nevogilde, na zona “rica” do Porto, vai passar a ser feito nos tribunais. Isto porque pelo menos sete proprietários de lotes de terrenos afectados pela implantação daquela “mini-cidade” não gostaram de saber que iam perder parcelas das suas propriedades, ao abrigo da Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG), contida no Plano Director Municipal do Porto.

“Dei-me conta de que havia várias pessoas afectadas que estavam a interpor acções judiciais individualmente. Tomei a iniciativa de agregar vontades e, muito provavelmente, vamos avançar com uma acção conjunta”, afiançou, ao JN, Aníbal Remo Cunha, um dos críticos e proprietário de dois terrenos na Rua do Crasto.

“Pondero, inclusive, interpor uma providência cautelar”, reforçou este reformado de 65 anos, há 22 anos à espera (desde de que comprou os lotes) de uma autorização da Câmara do Porto para edificar duas moradias.

Para reforçar a onda contestatária, resolveu disponibilizar, através do blogue da Internet “Baixa do Porto”, o seu contacto, assumindo-se como espécie de porta-voz do movimento.

“Não estamos a discutir a largura da via nem as volumetrias. O que nos preocupa é uma questão jurídica”, refere, concluindo “Não queremos entrar numa sociedade de uma forma compulsiva”. Até ao fim do mês, este grupo vai sentar-se à mesa e tomar uma decisão definitiva sobre uma acção judicial conjunta.

Abaixo-assinado na terça

Mas a recusa deste plano não se fica pelos donos de terrenos na envolvente. A própria Junta de Nevogilde promoveu um abaixo-assinado, reivindicando alterações ao documento, que foi subscrito por vários ilustres, entre os quais, Miguel Veiga, Artur Santos Silva, Rui Moreira, Eduardo Souto Moura e Manuel Correia Fernandes. O novo “homem forte” da Sonae, Paulo Azevedo, também se associou à iniciativa.

O abaixo-assinado, que conta já com cerca de 1500 assinaturas, vai ser entregue, às 15 horas da próxima terça-feira, ao vereador do Urbanismo Lino Ferreira (que já admitiu rever as opções), na Câmara do Porto, por uma comitiva que integrará, entre outros, o político Miguel Veiga, o arquitecto Souto Moura, o presidente da Junta de Nevogilde, João Luís Rozeira, e elementos da comissão de acompanhamento da Autarquia.

Entretanto, ontem, a Ordem dos Arquitectos lançou, em comunicado, críticas ao facto de não ter sido lançado um concurso público aberto, “visando escolher a melhor resposta a cada problema específico”, e sugerindo a constituição de equipas multidisciplinares “em função da natureza do trabalho”.

Em discussão pública até quarta-feira, o plano Nun’Álvares possui uma área de implantação de 342 mil metros quadrados (desde a Praça do Império até à Avenida da Boavista).

https://jn.sapo.pt/2007/09/15/porto/plano_nunalvares_ser_contestado_trib.html

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5. Portucel volta a sujar Cacia

A Portucel voltou a inundar Cacia com cinzas. Foi na passada terça-feira que os habitantes da freguesia voltaram a sentir nos carros, nas casas e nas roupas estendidas a “chuva negra”, levando a Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira (ADACE) a insurgir-se contra o atentado ambiental.

A ADACE “lamenta que estas descargas continuem a ser cada vez mais frequentes, dado que são provenientes de uma empresa com certificação ambiental e vistoriada com alguma regularidade”, refere a associação. Esta lembra que “continua à espera de uma resposta do Ministério do Ambiente sobre a anterior denúncia da chuva de cinzas negras” e avisa que nova denuncia seguirá sobre o atentado desta semana.

Vários moradores de Cacia apresentaram queixa individualmente na Portucel, reclamando o pagamento dos prejuízos causados.

A empresa produtora de pasta de papel admite ser responsável pela “chuva negra” de 3ª feira. Lembra que as emissões de partículas da caldeira de biomassa, “embora se situem dentro dos limites legais”, podem episodicamente provocar, em caso de nuvens baixas, queda de cinzas em zonas próximas da fábrica”. A administração relembra que procedeu à realização de um estudo das condições de funcionamento da caldeira de biomassa, e que o grupo se encontra em fase de análise das propostas técnicas já apresentadas pelos fornecedores(…) com vista a implementar as acções correctivas identificadas”, prometendo resolver o problema a “breve prazo”.

https://jn.sapo.pt/2007/09/15/norte/portucel_volta_a_sujar_cacia.html

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Para se desligar ou religar veja informações no rodapé da mensagem.

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urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal de
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Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e está
aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu âmbito
específico são as questões urbanísticas e ambientais do Noroeste,
basicamente entre o Vouga e o Minho.

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Selecção hoje feita por Cristiane Carvalho

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