Boletim PNED de 11 de Janeiro de 2007

by | Jan 11, 2007 | Boletim | 0 comments

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BOLETIM PORTO E NOROESTE EM DEBATE
resumo das notícias de ambiente e urbanismo em linha

Quinta-feira, 11 de Janeiro de 2007

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Para os textos integrais das notícias consultar as ligações indicadas.

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1.Porto: Providência pela transparência

Os socialistas do Porto entreguem hoje no Tribunal Administrativo e Fiscal
do Porto a providência cautelar contra a entrega da concessão do Rivoli –
Teatro Municipal ao produtor Filipe La Féria. A forma “pouco transparente”
como decorreu a entrega estará na base do processo.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=fbaa8955494033c158299276396ea464

Mais um protesto contra Rui Rio e gestão do Rivoli
Cláudia Luís

“Será que um tipo que não sabe gerir o Rivoli pode governar uma cidade?” –
esta foi uma das frases que fizeram parar poucas dezenas de portuenses na
movimentada Rua de Santa Catarina, em plena época de saldos, na tarde de
ontem. Pelos cartazes e pelos cânticos, sabia-se que se tratava de uma
manifestação a propósito do teatro municipal, mas a maioria dos curiosos
desconhecia o motivo da luta.
A atribuição da gestão do Rivoli pela Câmara Municipal do Porto a Filipe La
Féria era o motivo, mas a intenção dos 13 manifestantes passava também por
“chamar a atenção sobre a perda da cultura de luta”, como declarou a
realizador Regina Guimarães. “Gerou-se a ideia de que estar na rua é
ridículo, que só os drogados e mendigos estão rua. Ora, pode dizer-se que
nós somos mendigos das nossas causas”, acrescentou.
A causa em questão foi defendida de forma pouco habitual enquanto se
distribuíam panfletos e se passeavam cartazes pendurados no corpo,
cantavam-se uma espécie de janeiras contestatárias a Rui Rio.
A animação chamou a atenção de Ana Pereira, professora do Ensino Secundário
de 55 anos que vinha ao Rivoli “desde pequenina” e que acusa o autarca de
estar a “privar a cidade de uma belíssima sala de espectáculos sem garantias
de que receberá eventos de verdadeira cultura”.
Ao contrário de Ana Pereira, a maioria dos entrevistados não falava por não
saber o que se passa com o teatro. “Hitler queimou livros, Salazar fechou
escolas e Rui Rio desbarata um teatro” ou “rivoltamo-nos contra a entrega
aos privados de todo o bem público” foram as pistas lançadas a quem passasse
pelos cantores das janeiras revoltadas.

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/porto/mais_protesto_contra_rio_e_gestao_ri.html

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2. Espinho: O fim do Bairro de Paramos
Natacha Palma, Artur Machado

No passado dia 5 de Novembro, houve missa na Capela de S. João e de Senhora
da Aparecida, no Bairro da Praia de Paramos, em Espinho, situada numa
espécie de promontório frente ao mar, com pedras a servir-lhe de calço. Foi
um dia de temporal. As palavras do pároco eram praticamente abafadas pelo
som das ondas a bater contra as rochas, descalçando o edifício quase
centenário. A capelinha abanava por todos os lados. “É desta”, pensaram
muitos.
A população do bairro, constituído por edifícios construídos
clandestinamente em zona de domínio público marítimo, há muito que vive
“habituada” a ter o mar a bater-lhe à porta. Não é por acaso que o Plano de
Ordenamento da Orla Costeira (POOC) prevê a retirada da povoação, onde vivem
cerca de 500 pessoas.
E outra hipótese não é, para já, colocada. Segundo Veloso Gomes,
especialista em Hidráulica e Defesa Costeira e coordenador dos estudos para
a Estratégia Integrada de Gestão da Zona Costeira, não existe qualquer
projecto para defesa daquela zona costeira. “Claro que se houvesse uma
situação de emergência em que a população estivesse em risco iminente, algo
teria de ser feito, mas a prioridade passa pela retirada da população”,
explicou.
O problema é que a comunidade não está pelos ajustes. Com raízes muito
vincadas, não aceita com facilidade viver noutro local. Aliás, algumas das
cerca de 40 pessoas que foram realojadas há sete anos pela Câmara de Espinho
no complexo habitacional da Quinta de Paramos voltaram para o velho bairro.
Por outro lado, sabendo o risco que corre, a população há muito que
reivindica por obras de defesa e até acredita que elas irão ser feitas.
Américo Castro, presidente da Junta de Freguesia de Paramos, garantiu ao JN
que tem indicações nesse sentido de que o POOC o prevê. “São seres humanos
que ali vivem e enquanto não for encontrada uma solução viável para o seu
realojamento há que fazer obras que os protejam dos ataques diários do mar”,
afirmou. “Se não for por nós, será pelo menos para defender a ETAR
(construída em plena duna há cerca de 15 anos), que estão agora a ampliar”,
explicou um empresário local.
Mas não será bem assim. Segundo Veloso Gomes, a ETAR está defendida por um
esporão a sul, além de que, há cerca de dez anos, foi construída uma duna
artificial frente ao equipamento. Quanto à população, pouco ou nada existe a
defendê-la. “E quando as ondas conseguirem finalmente abalroar a capela, a
povoação, situada a uma cota mais baixa, vai ser invadida pelo mar”,
vaticinou Veloso Gomes.
Da parte da Câmara, o vice-presidente, Rolando de Sousa, admite que a
questão é complexa e por isso mesmo só poderá ser resolvida através de um
“desígnio nacional”. “A Câmara não tem meios próprios para realojar toda
aquela população”, concluiu.

“O mar está-lhes no sangue”
O Bairro da praia de Paramos existe há cerca de um século, altura em que
pescadores de Ovar ali construíram palheiros onde guardavam o gado que
arrastava as redes de pesca depois da faina realizada ali ao largo. Com o
tempo, os pescadores instalaram-se de vez no local, construindo novos
palheiros. Os palheiros deram lugar a casas de madeira que, mais tarde, há
cerca de 80 anos, foram “forradas” a tijolo e as tábuas retiradas. “As
pessoas que lá vivem são, na maioria, descendentes dos primeiros pescadores,
transformando aquela comunidade numa grande família”, explicou Américo
Castro. “Não é por acaso que não querem sair de lá. O mar está-lhes no
sangue e nunca poderão ser afastados dele. Qualquer solução que tenha se ser
encontrada para os realojar, tem de ser perto da praia, a não mais de 500,
600 metros, ou nunca será possível convencê-los a sair dali”, concluiu o
autarca.

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/porto/o_do_bairro_paramos.html

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3. Porto: Residência, miradouros, cafés e estufas na Quinta do Covelo
Carla Sofia Luz

Ideias não faltam para a quinta do Covelo. Algumas já com milhões
contabilizados, outras esboçam soluções para o futuro espaço verde. Em
comum, têm o conceito de reconversão da quinta degradada num parque urbano
aberto à envolvente, com forte componente pedagógica. Das 31 propostas
apresentadas no concurso de ideias, lançado pela Câmara do Porto, oito foram
distinguidas e seis excluídas por falta de documentos e/ou identificação dos
autores. Mas ficou por atribuir o primeiro prémio. O vice-presidente da
Autarquia, Álvaro Castello-Branco, defende agora a criação de um projecto
coerente, integrando as melhores ideias e com possível participação dos
privados na gestão de equipamentos.

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/porto/residencia_miradouros_cafes_e_estufa.html

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4.Maia: Recolha de lixo selectiva em29 mil casas
Hugo Silva

Mais de 20% dos moradores da Maia vão ter recolha selectiva de resíduos
domésticos porta-a-porta, no final do próximo mês. O sistema, em operação
desde 1998, está a ser alvo de um alargamento por parte da empresa municipal
Maiambiente, para chegar a 29 mil pessoas. Mais dois mil residentes passarão
a usufruir do serviço.
No mês passado, a recolha porta-a-porta foi alargada a 246 habitações de
Vermoim e Silva Escura, durante este mês o serviço é alargado a mais 207
habitações de Gueifães e, no mês que vem, outras 260 casas da freguesia da
Maia também passam a integrar a rede. Contas feitas, são mais 713
residências a aderir a um projecto que tem obtido resultados positivos.
“As pessoas têm aderido bastante e o objectivo passa por, no futuro, alargar
a recolha selectiva a outras freguesias”, disse, ao JN, Paula Costa, da
Maiambiente.
O modelo de funcionamento é simples. “Em cada fogo é entregue um contentor
para os resíduos indiferenciados e dois cestos (azul e amarelo) para os
resíduos de papel/cartão e embalagens plásticas, além de um folheto
informativo, referindo as regras de separação e deposição e os dias e
horários de recolha dos diferentes materiais”, explica a empresa, em
comunicado.
“Este alargamento surge na sequência da optimização dos recursos existentes
(viaturas, equipamentos e pessoal), tendo-se privilegiado zonas contíguas
àquelas onde o serviço já se encontrava disponível e, simultaneamente, zonas
onde existe uma elevada concentração de habitação unifamiliar”, acrescenta o
mesmo documento, garantindo que, “em breve”, serão anunciadas “novidades em
relação a novos alargamentos e novos projectos de recolha selectiva
porta-a-porta”.

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/porto/recolha_lixo_selectiva_em29_casas.html

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5. Grande Porto: Lista de espaços verdes avança

Monte da Virgem, serra de Canelas, Quinta Marques Gomes, Reserva
Ornitológica de Mindelo e Parque Oriental são algumas das zonas verdes
propostas pelos cidadãos que, até ao momento, deram um contributo para a
elaboração de uma lista de 50 espaços verdes “em perigo”, que deveriam ser
preservados. A campanha da associação ambientalista Campo Aberto arrancou em
Outubro do ano passado e estará concluída em Março, tendo recebido para já
cerca de duas dezenas de sugestões.
Entre os aderentes conta-se a Associação dos Proprietários da Urbanização
Vila d´Este (Gaia), que elegeu o Monte da Virgem. António Moreira,
presidente da associação, explicou que a intenção é fazer um “alerta” para a
necessidade de proteger o espaço das “pressões urbanísticas”. “Queremos que
se tomem medidas preventivas e que aquela zona verde possa ser usufruída por
toda a gente e tenha mais limpeza”, argumentou o responsável. A associação
emprestou a sua sede , ontem à noite, para a realização de mais uma sessão
de divulgação da campanha.

Entregue às autarquias
A Campo Aberto sublinha que a lista com os 50 espaços em risco, na área do
Grande Porto, será “amplamente divulgada” para que as autarquias tomem as
medidas necessárias. O objectivo é envolver não só os municípios, como
escolas, juntas de freguesia e as mais diversas colectividades. A
participação dos cidadãos poderá ser formalizada pela Internet, através do
site www.campoaberto.pt

Naquele endereço, os interessados preencherão um formulário, podendo anexar
fotografias, textos e mapas para sustentarem a sua opção. Podem ser
indicados espaço verdes, áreas naturais, quintas, campos agrícolas ou
jardins privados, desde que possuam “valor ecológico”.

Até ao momento, foram registadas cerca de duas dezenas de sugestões. Além do
Monte da Virgem, serra de Canelas e Quinta Marques Gomes (todos em Gaia), a
Reserva de Mindelo (Vila do Conde) e o Parque Oriental (Porto), a lista
integra o Monte Murado (Gaia); a Ribeira de Melres e o jardim dos
Capuchinhos (Gondomar); o jardim do Campo 24 de Agosto (Porto) e o parque
Gruta da Lomba (Espinho), entre outros. Nuno Silva

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/porto/lista_espacos_verdes_avanca.html

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6. Matosinhos: Centro Cívico de Santa Cruz avança

Está mais próximo o início da construção do centro cívico de Santa Cruz do
Bispo, em Matosinhos. A abertura do concurso público para a criação do
edifício que servirá de sede à Junta de Freguesia foi publicada, ontem, em
Diário da República.
A obra, lançada com um preço base de 650 mil euros, tem um prazo de execução
de 12 meses. De acordo com o projecto de arquitectura, elaborado pelos
serviços da Câmara, a empreitada inclui a sede da Junta de Freguesia e o
Museu Guilherme Thedim, conforme pode ler-se na proposta aprovada em reunião
de Câmara em Novembro do ano passado.
A proposta dos arquitectos prevê a recuperação da antiga Escola da
Viscondessa e a sua ampliação, bem como o tratamento dos espaços verdes
envolventes, que incluem uma área para estacionamento.
Para exposição das obras do escultor, Guilherme Thedim, que instalou o seu
ateliê de trabalho em Santa Cruz do Bispo na década de 30 do século XX, está
reservada uma sala, que funcionará também como sala de sessões e como
secretaria.
O centro cívico contará ainda com três salas para o executivo da Junta de
Freguesia de Santa Cruz do Bispo e outras duas para as assistentes sociais.
A área de construção do edifício é de 615 metros quadrados.
No exterior vão ser feitos arranjos numa área que se estende por 3100 metros
quadrados. Para ali, o plano contempla o tratamento de espaços verdes, a
criação de 30 lugares de estacionamento e o acesso a pessoas com mobilidade
reduzida.
O projecto de arquitectura da Câmara já foi aprovado pelo Executivo. O
projecto de especialidades ficará a cargo dos concorrentes que têm 60 dias
para entregar as propostas.
A construção do Centro Cívico de Santa Cruz do Bispo é a resposta aos
anseios da Junta de Freguesia que reclama uma sede nova há vários anos. IS

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/porto/centro_civico_santa_cruz_avanca.html

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7. Viana: Buzinão contra buracos na estrada
Luís Henrique Oliveira

Durante cerca de uma hora, a EN308, que liga Darque a Barroselas, em Viana
do Castelo, serviu, ontem de manhã, de palco a um protesto contra o estado
das vias que atravessam a margem Sul do concelho. Para chamar a atenção das
entidades competentes, população e autarcas promoveram uma marcha lenta,
acompanhada do respectivo buzinão, acção que foi participada por largas
dezenas de veículos, que congestionaram, por completo, aquela via.
Convocado de maneira no mínimo original, através de mensagens enviadas por
SMS, o protesto teve início pouco depois das 10 horas, estendendo-se até
cerca das 11, altura em que os contestatários davam, em Barroselas, por
terminado o protesto.
“Trata-se de uma estrada utilizada diariamente por milhares de veículos, que
encontram, agora, diversas dificuldades de circulação. Este é um problema
que poderia, há muito, estar ultrapassado”, considerou o autarca de
Barroselas, Rogério Barreto, tendo o homólogo de Vila de Punhe, António
Moreira, observado que o incómodo sentido pelas populações não se limita ao
estado da EN 308, “mas passa, também, pelo fecho do pontão de Vila Fria (na
EN 203), assim como pelo caos a que parecem estar votadas as estradas da
margem Sul do Lima”. Comungando da opinião, o presidente da Junta de Mujães,
Porfírio Afonso, indicou que o estado da via que atravessa a localidade
“terá contribuído para diversos acidentes ultimamente”, dos quais
resultaram, disse, vários danos materiais.
“Isto está um caos. O meu carro tem os amortecedores todos estragados por
causa dos buracos”, criticou Aurora Rego, comerciante estabelecida no Largo
das Neves, que tomou conhecimento do protesto quando se preparava para abrir
a loja “quando cá cheguei e vi tanta gente, até pensei que tinha havido
outro acidente. Mal me apercebi que se tratava de um protesto, juntei-me a
ele”.
Segundo informações prestadas aos autarcas, que acordaram elaborar uma moção
dirigida às entidades competentes, deverá ser reposto, até finais do próximo
mês, o piso definitivo na EN 308, estimando-se que os trabalhos que decorrem
no pontão de Vila Fria estejam concluídos dentro de duas semanas.

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/norte/buzinao_contra_buracos_estrada.html

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8. Famalicão: Casa de Camilo valoriza espaço

A Casa-Museu de Camilo Castelo Branco, em S. Miguel de Seide, no concelho de
Vila Nova de Famalicão, vai englobar uma quinta pedagógica no terreno que c
ircunda a última residência do autor de “Amor de Perdição”, disse, ontem,
fonte do município.
O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Armindo Costa,
adiantou que a quinta pedagógica, com dez mil metros quadrados, se insere
numa segunda fase do pro jecto de valorização da Casa-Museu de Camilo
Castelo Branco, que foi iniciado com a construção do Centro de Estudos
Camilianos, projectado pelo arquitecto Siza Vieira.
Armindo Costa referiu que o plano de valorização da Casa de Camilo, num
investimento global de cinco milhões de euros, contempla a construção do
Centro de Estudos Camilianos, e ainda a reabilitação do centro urbano de S.
Miguel de Seide e, também, a criação de uma Quinta Pedagógica Camiliana.
“A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão já adquiriu o terreno
necessário para o efeito”, garantiu o presidente da Autarquia famalicense,
frisando que “apostar em Camilo Castelo Branco é apostar na Cultura e na
defesa da Língua Portuguesa”.
O presidente da Câmara de Famalicão recordou, também, que a Casa de Camilo
recebe, anualmente, 20 mil visitantes, nomeadamente, crianças e jovens
estudantes.
A futura Quinta Pedagógica será equipada com um centro de serviços
educativos, a instalar num imóvel térreo que irá recriar a casa de apoio à
propriedade agrícola que existia no tempo de Camilo Castelo Branco.
A Casa-Museu foi construída nos inícios do século XIX e Camilo instalou-se
na mansão com Ana Plácido em finais de 1863 ano, e aí escreveu a maioria das
suas obras e suicidou-se a 1 de Junho de 1890.

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/minho/casa_camilovaloriza_espaco.html

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9. Minho: Património bio-histórico em projecto

“Estes espaços estão adormecidos, são zonas ricas que se encontram ao
abandono e que precisamos de valorizar”. Tendo por referência os Vales do
Cávado e do Homem, foi nestes termos que se expressou Fernanda Rocha, uma
investigadora da Universidade do Minho que está a estabelecer o elo de
ligação a um projecto de valorização da autenticidade e identidade humana e
cultural de cariz europeu, que envolve regiões de Espanha, Itália, França,
Grécia, Noruega, Croácia e Eslovénia.
Os Municípios do Vale do Homem – Amares, Terras de Bouro e Vila Verde –
também estão envolvidos e têm vindo a participar activamente nas reuniões de
apresentação global do projecto “Património Bio-Histórico do Vale do
Cávado”.
Esta semana, os parceiros portugueses reuniram em Vieira do Minho, outro dos
municípios envolvido, a par da Póvoa de Lanhoso, Universidade do Minho e do
próprio Parque Nacional da Peneda-Gerês e onde marcaram presença os
responsáveis do projecto a nível europeu, liderado por um biólogo da
comunidade espanhola de Valência e responsável pelo centro de educação
ambiental.
Projecto em curso
As reuniões em causa visam elaborar o projecto português que tem que estar
“pronto o mais depressa possível, a tempo do próximo quadro comunitário de
apoio”.
“O Vale do Cávado é caracterizado pela mesma filosofia que o resto do
projecto europeu, já que tem a sua botânica e as características das pessoas
muito similares entre os diferentes concelhos; tem uma identidade própria e
características culturais e patrimoniais dignas de serem valorizadas”,
assinalou Fernanda Rocha, a líder do projecto português.
“Este é um património que se encontra adormecido, desertificado e, muitas
vezes, fechado. Temos que abrir as portas dos moinhos, das igrejas e dos
espaços rurais. São esses valores culturais que podem atrair turistas de
outros pontos do País e do estrangeiro”.
Para tal, aquela investigadora da Universidade do Minho defende que, “depois
da era do poderio militar e da era do dinheiro, chegou a era da comunicação.
Temos que fazer chegar isto ao mundo”. Pedro Antunes Pereira

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/minho/patrimonio_biohistorico_projecto.html

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10. Porto: Novo campo do Desportivo de Portugal ainda é um sonho

Não se vê luz ao fundo do túnel
Há cinco anos que o Desportivo de Portugal espera pela construção de um novo
campo. A Câmara Municipal do Porto tem sido um parceiro na tentativa de
resolver o problema, mas o clube ainda não vê luz ao fundo do túnel.

https://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=c16a5320fa475530d9583c34fd356ef5&subsec=&id=f410be99f424f2fc9129f931b883a752

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11. OPINIÃO:O transporte público entre o Norte e a Galiza

1.A situação actual dos transportes públicos entre o Norte de Portugal e a
Galiza é muito má.
O transporte ferroviário é reduzido e de baixa qualidade e o transporte
público rodoviário ainda é pior. Isto é grave, pois prejudica a mobilidade
de pessoas entre as duas regiões. A existência de uma boa infra-estrutura, a
auto-estrada, permite, é certo, um bom transporte privado, mas este é caro e
assim muitas pessoas não o podem utilizar ou utilizam-no menos
frequentemente.
Actualmente, no que respeita ao transporte ferroviário, não existe uma
ligação directa entre o Porto e Santiago de Compostela e a ligação entre o
Porto e Vigo, com passagem em Nine, demora cerca de três horas para
percorrer pouco mais de 150 quilómetros. Quanto ao transporte rodoviário,
existe pouca informação e a que conseguimos obter refere-se a um autocarro
(Internorte) que passa no Porto (vindo de Lisboa) cerca das quinze horas da
tarde com chegada à Corunha já ao princípio da noite; isto quer dizer que
não há sequer uma ligação diária com partida do Porto ou Braga em direcção à
Galiza!
É uma situação incompreensível, tendo em conta que existe uma cooperação
transfronteiriça coordenada que vem pelo menos desde 1991 com a criação da
Comunidade de Trabalho Galiza-Norte de Portugal. A mobilidade é, como todos
sabem, uma prioridade da cooperação entre regiões fronteiriças e o
transporte público é essencial nesse domínio.

2. Importa modificar esta situação, encarando soluções numa perspectiva de
curto prazo e de médio prazo.
A curto prazo e do ponto de vista ferroviário, tendo em conta a fraca
infra-estrutura existente (apesar das melhorias que vão sendo introduzidas
na Linha do Minho), pouco será possível fazer próprio do século XXI. De
qualquer modo, com uma boa cooperação entre as duas regiões e nomeadamente
entre a CP e a Renfe (que ao que parece não ocorre) não seria pedir muito
obter transporte diário entre Porto-Vigo-Santiago com uma duração de cerca
de três horas. Bastaria haver empenho nisso. A duração da viagem entre o
Porto e Vigo pode ser substancialmente reduzida e a possibilidade de fazer
uma ligação combinada com Santiago poderia colocar os passageiros na capital
da Galiza com relativa rapidez. Não seria bom, mas fazer esta viagem em três
horas seria muito melhor do que as actuais cinco. Um comboio a sair do Porto
às oito horas chegaria a Santiago às doze horas locais. Daria perfeitamente
para trabalhar até ao fim da tarde e tomar um comboio de regresso pelas
dezoito horas locais com chegada ao Porto pelas vinte e uma horas
portuguesas.
Por sua vez, do ponto de vista rodoviário, tendo em conta as possibilidades
que a auto-estrada oferece, não se compreende que não haja transporte
público diário, logo de manhã, que coloque os passageiros do Porto e Braga
em Santiago em menos três horas e com regresso igualmente ao fim da tarde.
Poderia haver mesmo duas carreiras em cada sentido. Seria possível chegar a
Santiago ainda de manhã e regressar também ao fim da tarde.

3. A médio prazo (no máximo de cinco anos), temos o direito de usar uma
ligação por transporte ferroviário entre Porto e Santiago com passagem por
Braga e Vigo em menos de duas horas (bastará uma média global de 120 km à
hora) . Para esse efeito, importa continuar em Portugal a construção da
linha de alta velocidade que já está a ser feita em bitola europeia e com
traçado moderno desde a Corunha em direcção a Portugal. Trata-se de cumprir
o acordado nas cimeiras luso-espanholas, a última das quais recentemente
realizada em Badajoz. Há aqui uma pressão que tem de ser feita pela Região
Norte ( a pressão feita pela Galiza é já forte) no sentido de dotar esta
euro-região com mais de 6 milhões de habitantes de transporte público
condigno. É inaceitável a passividade que se verifica.

https://jn.sapo.pt/2007/01/11/minho/o_transporte_publico_entre_o_norte_g.html

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urbanístico ou ambiental publicadas na edição electrónica do Jornal
de Notícias e de O Primeiro de Janeiro (e ocasionalmente de outros
jornais ou fontes de informação).

Esta lista foi criada e é animada pela associação Campo Aberto, e
está aberta a todos os interessados sócios ou não sócios. O seu
âmbito específico são as questões urbanísticas e ambientais do
Noroeste, basicamente entre o Vouga e o Minho.

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Selecção hoje feita por Alexandre Bahia

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