[PNED] 3 de Novembro
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Resumo de notícias de interesse urbanístico/ambiental publicadas no JN no Sábado, 3 de Novembro de 2002 (PNED = Porto e Noroeste em Debate).

3 de Novembro de 2002

Câmara lenta no Urbanismo

Vereador admite maior demora devido à reapreciação de processos e defende gestão urbanística em conformidade com o futuro PDM carla sofia luz

A restruturação dos serviços de Urbanismo da Câmara do Porto arrancará até ao final deste ano. O vereador Ricardo Figueiredo avança com a separação do Planeamento da Gestão Urbanística e a criação de gabinetes de atendimento e de acompanhamento dos projectos que entram na autarquia. Mas admite que, neste momento, há “alguma lentidão” no despacho dos inúmeros processos.

Uma pequena relação de alguns bons artistas que trabalharam na cidade

Largo do Primeiro de Dezembro. Ali mesmo ao lado, recamada de talha de ouro, na sumptuária sacra de setecentos, esplende a igreja paroquial da Sé, que foi do antigo mosteiro de Santa Clara, cuja primeira fábrica remontava ao século XV. Entra-se no templo e f ica-se fascinado: figuras aladas de meninos (anjos, querubins e serafins) povoam os retábulos de talha dourada que nos deslumbra. Quem foram os mestres de ensambladores, de carpintaria, de imaginária, enfim, os artistas que trabalharam naquela igreja? E quem diz igrejas diz chafarizes e diz fontes. Sabe-se que a Fonte das Virtudes, por exemplo, na encosta de Miragaia, que até tem a forma de um retábulo, é obra do mestre pedreiro António de Sousa que, em 1606, vivia ao Padrão de Santo Elói, actual Largo dos Lóios. Arrematou por 550$000 reis a construção daquela fonte.

Aveiro: Moliceiro procura trabalho na Holanda

Associação Amigos da Ria quer reparar embarcações tradicionais estrangeiras João paulo costa

A Associação dos Amigos da Ria e do Moliceiro está na Holanda à procura de clientes que queiram consertar embarcações tradicionais nos estaleiros de Aveiro e da Murtosa. O presidente, Manuel Augusto, está em Enkhuzein, onde hoje termina um certame com 50 exp ositores.

Negócio das ecopistas descarrilado

Câmaras contestam decisão da REFER de recuperar vias-férreas e receber renda de 250 euros por quilómetro CRISTINA GOMES

A REFER quer transformar em ecopistas (rotas de passeio não motorizado) os cerca de 800 quilómetros de linhas férreas desactivadas no nosso país. O plano é para cinco anos (2002 a 2006), mas não tem tido muito eco junto das câmaras, as entidades chamadas pa ra realizar parcerias. Mas grande parte delas contesta que a REFER queira recuperar as vias desactivadas mas sem vender o património.

Projectos nos carris

Valença e de Monção assinaram, a 14 de Novembro de 2001, um protocolo com a REFER. O projecto já está pronto. As duas autarquias esperam beneficiar do Programa Comunitário INTEREG III para arrancar. O projecto envolve as câmaras de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar e Chaves. Está em curso o projecto estratégico (levantamento), a cargo de uma empresa de Lisboa. No passado mês, as câmaras apresentaram uma candidatura ao PRONORTE. A primeira tranche de custo s dos estudos estratégicos já foi paga pelos três municípios (150 mil euros).

Viana do Castelo: “Solidão no Alto Minho é uma forma de pobreza”

D. José Augusto Pedreira, bispo de Viana do Castelo, cuja diocese celebra hoje 25 anos, preocupado com a desertificação do interior LUÍS OLIVEIRA

A diocese de Viana do Castelo comemora, hoje, os 25 anos da sua criação. D. José Augusto Pedereira, bispo de Viana do Castelo, refere-se às bodas de prata da mais jovem diocese do país como um “momento de alegria”. Mas, ao mesmo tempo, mostra-se preocupado c om a solidão a que estão votados muitos dos idosos que vivem no interior do distrito, problema que, no entender do prelado, apresenta-se como uma forma diferente de po-breza.

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